OLIVIATer meu filho comigo me fazia sentir um pouco melhor, embora, ao mesmo tempo, aquilo me deixasse furiosa. Eu havia perdido meses ao lado dele, e para quê? Para nada. Eu me sacrifiquei pelo meu casamento e, em troca, recebi absolutamente nada. Não me parecia justo investir tanto e não colher resultado algum, mesmo tendo um homem considerado bom a meu lado.Também não ajudava o fato de ele me negligenciar, de me deixar de lado enquanto concentrava toda a atenção naquela mulher. Eu compreendia que a criança era dele, porém ele não tinha conhecimento disso na época. Minhas queixas caíam em ouvidos surdos. Meu marido, antes atencioso, tinha se transformado em um homem cego e surdo, incapaz de perceber a dor que o comportamento dele me causava.Ele não percebia o quanto eu me desgastava nem escutava as minhas reclamações. Simplesmente fechava os olhos para tudo que dizia respeito a mim. O acidente fora a gota-d’água. Ele poderia ter vindo me ver, poderia ter contado assim que soubera,
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