ÚLTIMO CAPÍTULO – NOS BRAÇOS DO FUTURO.
O mar se estendia em um azul profundo, calmo e infinito, como se convidasse cada pensamento, cada desejo a se perder ali, entre a espuma das ondas e o horizonte distante. As ondas quebravam na areia com suavidade, como se sussurrassem segredos antigos aos pés daquela família, como se o oceano, com toda a sua vastidão, tivesse algo a dizer sobre recomeços e sobre a coragem de continuar. Era um lugar novo, ainda sem histórias próprias, mas cheio de possibilidades. E talvez fosse isso o que Estelle buscava: um começo que não tivesse memórias do que doeu, apenas espaço para o que ainda poderia florescer. Ela respirava fundo, sentindo o sal no ar, o vento tocando-lhe a pele, como se tudo ali fosse um convite à renovação.Betriza e Marina corriam, rindo com a liberdade de quem ainda acredita que a felicidade mora nas coisas mais simples. Seus cabelos soltos voavam ao vento, leves como a manhã clara que se derramava sobre a praia, como se as duas garotas fossem parte do próprio vento, do próp
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