O ataque de Justin a Mia tornou-se mais frenético e cruel à medida que a sensação de urgência o consumia. Ele sabia que não podia demorar, que precisava cumprir as ordens de Salazan e capturar Mia antes que a força de resgate chegasse. Os ataques eram como lâminas de trevas cortando o ar, uma tempestade de violência que visava não apenas ferir, mas incapacitar Mia.O que Justin não sabia era que, enquanto ele se esforçava para cumprir suas ordens, carregava dentro de si uma parte da essência de Salazan. Essa conexão permitia que Salazan visse e sentisse cada movimento de seu servo. Do esconderijo nas sombras, Salazan assistia furioso, pois esperava que Justin tivesse capturado Mia imediatamente. A demora era intolerável para o ser supremo das trevas, e seu descontentamento se manifestava em ondas de escuridão.Percebendo que o tempo estava se esgotando, Salazan decidiu intervir. Ele enviou reforços das trevas para auxiliar Justin em sua missão, temendo que o fracasso de seu servo pude

O lamento do uivo de Logan preenchia a clareira, ecoando como um lamento doloroso enquanto ele voltava à sua forma humana. A visão dos ferimentos de Mia, agora mais evidentes na fragilidade da forma humana, causou um sofrimento avassalador a Logan. O fraco bater do coração dela ressoava em seus ouvidos como marteladas, cada batida ecoando a vulnerabilidade de sua companheira.Logan, com a angústia estampada em seu rosto, se ajoelhou ao lado de Mia. Seus olhos, carregados de aflição, fixavam-se nos ferimentos dela. Ele esperava que o poder de cura acelerada dos lobos começasse a agir, especialmente porque estavam juntos, e seus poderes se amplificavam quando estavam próximos um do outro.No entanto, algo estava errado. Seu lobo interior, instintivo e alerta, o advertiu de que algo não estava conforme o esperado. Mia não estava se curando como deveria, e a aflição de Logan atingiu um ponto crítico. Ele se virou para o seu lobo e perguntou, desesperado:"O que está acontecendo? Por que e

Maya estava de pé na entrada do hospital, observando impacientemente cada segundo passar enquanto as enfermeiras corriam de um lado para o outro, seguindo suas instruções com uma precisão frenética. O brilho determinado em seus olhos denunciava a urgência da situação, mas por trás da sua fachada de liderança, sua mente estava tomada por uma preocupação profunda.Os corredores do hospital ecoavam com os sons de passos apressados e portas sendo abertas e fechadas. A tensão pairava no ar como uma nuvem espessa, enquanto Maya aguardava a chegada de Mia. Cada batida do coração parecia uma eternidade, ecoando o ritmo frenético de sua mente. Seu lobo interior, normalmente selvagem e feroz, agora murmurava em uma angústia silenciosa.A luz fluorescente do hospital iluminava o rosto tenso de Maya, destacando as linhas de preocupação que se formavam em sua testa. Seu pensamento vagueava para a recente discussão com Mia, um turbilhão de emoções misturadas, desde a raiva até a tristeza. Ela recor

Horas se passaram desde o término da cirurgia, e o centro cirúrgico estava envolto em uma aura de calma após a tempestade. Maya, exausta e quase incapaz de se manter de pé, caminhava lentamente para fora da sala de operações. Seus passos eram pesados, carregando não apenas o cansaço físico, mas o peso emocional de ter enfrentado uma batalha pela vida.Ao vê-la naquele estado, Caio e Carlos, os Supremos Alfas, encheram-se de preocupação por sua companheira. Eles podiam sentir o peso do esforço que ela tinha feito para salvar Mia. A conexão entre eles, além dos laços de companheiro, era de um amor profundo, e ver Maya nesse estado fragilizado era como uma ferida em seus próprios corações.Logan, por outro lado, ao observar Maya naquele estado, sentiu-se tomado pelo pavor. Sem conseguir conter a ansiedade, levantou-se abruptamente e segurou Maya pelos ombros, chacoalhando-a violentamente. Os rosnados furiosos de Caio e Carlos ressoaram pela sala, expressando a ameaça iminente caso Logan

Na modesta parte da cidade de Forks, o surgir do sol também acordava dois parceiros improváveis: Derick e Estela. Derick, com seu mau humor característico, saiu de sua casa carregando uma sacola de pães frescos e rosquinhas, resultado de uma madrugada dedicada à ida à padaria mais próxima. O aroma delicioso pairava no ar, anunciando a chegada do café da manhã.Parou diante da porta da casa vizinha e bateu. De dentro, a voz de Estela respondeu:"Derick, é você?"Um sorriso se insinuou no rosto de Derick, mas sua resposta foi apenas um resmungo inexpressivo. Ele não era exatamente o tipo de pessoa que demonstrava facilmente suas emoções, mas Estela sabia decifrar os pequenos gestos e sinais que revelavam o carinho que ele nutria por ela.Estela, de dentro da casa, gritou animada:"Entre, o café já está pronto. Estou apenas fazendo um suco."Derick adentrou a casa com seu jeito sério, mas o brilho nos olhos de Estela iluminou o ambiente. O cheiro do café fresco, combinado com a risada co