A noite deu lugar ao raiar do sol, e Logan permaneceu sentado na cadeira ao lado da cama de Mia durante toda a madrugada. Seus olhos cansados, mas cheios de determinação, não desviavam o olhar dela. Ele segurava a mão dela com firmeza, como se isso fosse a única coisa que pudesse mantê-la ali, conectada à vida. O quarto estava silencioso, exceto pelo suave som dos equipamentos médicos e o respirar suave de Mia, que permanecia em um sono profundo, imersa em seu coma.
Com a chegada da manhã, os primeiros raios de sol começaram a se infiltrar no quarto, iluminando o rosto pálido de Mia. Seu semblante tranquilo contrastava com a angústia que era tangível em Logan. O sol também revelou Logan, com a cabeça apoiada na beirada da cama, seu corpo finalmente cedendo ao cansaço enquanto ele dormia um sono agitado. A dor e o medo que o atormentavam transpareciam em seus sonhos, refletidos em pequenos franzir de sua testa e em seus murmúrios inquietos.
Carla, com todo cuidado, entrou no quarto. Ao