— Ela não está para brincadeira. – Max falava sozinho, olhando para o vídeo. E vê-la se posicionar de novo, de joelhos a música se tornava mais dramática, as pernas apoiadas iam abrindo devagar enquanto balançava o cabelo novamente, agitado e deixando claro a loucura em si. E a câmera acompanhava em close perfeito o corpo dela, pelo quadril, abdômen e seios até chegar no rosto e pela primeira vez focar no olhar, expressão sexy e cheia de luxúria. Era o quanto ela o queria, esse era o recado que estava tentando passar naquela dança. De novo, Ellora se levantava, se afastando da câmera como se desse sentido à letra até voltar ao ponto inicial, um rebolado lento recomeçava e o olhar de afirmação de quem não terminou. Alguns movimentos se repetiam, a jogada de cabelo e o deslizar de novo corpo no chão, com bunda bem empinada ou com joelhos apoiados que se abriam bem devagar, estava fissurado por aqueles movimentos. Enquanto as mãos desciam pelo corpo da forma que deixava claro que qu

Por favor, amor. Ouvir aquelas palavras junto ao puxão de cabelo curto na nuca fez ele sorrir. Ela estava sofrendo, queria terminar logo e tê-lo por completo. Mas ele não abandonava os seios dela, ainda sugava devagar até as unhas dela se arrastarem na nuca dele outra vez. Ao invés de atender o pedido da namorada, descia mais pelo corpo dela. — Ainda não. – Max sussurrava. A via se tornar impaciente e a boca se abrindo de novo, buscando ar, quando ele chegava ao abdômen. Então, deslizava pelo corpo até ter as coxas dela na altura do pescoço e a boca pairando na área mais sensível e beijando as partes internas com demora para chegar onde queria. . – Primeiro, quero você na minha boca. – Então a beijava, deixava os lábios se moverem ali entre os dela e o corpo reagir, quase como se fosse despedaçar com os primeiros toques, no limite outra vez. Sempre ficava impressionado com a sensibilidade e como ela se excitava fácil. Lola ofegava, o vendo a tortura daquele jeito com demor

– Bem-vindo, vossa Alteza. Essa cama, sentiu sua falta. – Ellora fazia com que ele a envolvesse mais enquanto falava ainda de olhos fechados e suspirava aproveitando aqueles minutos de paz. – É uma excelente boas vindas. – Max se mexia, trazendo para perto enquanto a virava um pouco. Observava o sorriso singelo e satisfeito. – Cheia de surpresas. – Ellora ria baixinho com a ideia e as coisas que se propôs a fazer. E concordava. – Aquilo que você fez. Comigo dentro de ti, foi surpreendente. – Gostou? – Ela perguntava, e ele só respondia um sim com os lábios colados aos dela. – Vi uns artigos sobre pompoarismo, bem achei legal e quis testar. Foi bem interessante. Lola examinava o rosto dele, enquanto falava, ia tentando decifrar se tinha se enganado. Mas, do jeito que ele sorria e os dois haviam gozado juntos, já sabia a resposta. – Interessante demais, não sei o que me deixou mais louco. Seu rebolado, você de costas sentado daquele jeito ou isso que fez. Estou na dúvida.

As pessoas se misturavam, conversavam e falavam de diversos assuntos. Havia um bar exclusivo só para atendê-los, tinham mais ou menos 15 pessoas reunidas naquele espaço único. Mas o que Ellora e Patrícia gostavam e queria era dançar e o tipo de música que tocava, entre ritmos eletrônicos, pop e algumas baladas as deixava mais soltas, animadas. Principalmente quando algumas músicas brasileiras, misturada a remix e versões que adoravam. Se o objeto de Brian era realmente trazer um pedaço do Brasil para San Diego, e não era só no setor de atividade físicas que iria conseguir. Elas dançavam uma música atrás da outra em um ritmo incansável, até Diana se juntava a elas algumas vezes quando tinha alguma que também gostava, assim como as convidadas que pareciam fazer questão de se aproximar das duas. Tudo por uma foto ou um vídeo que declarava uma certa proximidade, principalmente com Ellora. Depois de uma longa conversa com Marco e um outro convidado, Max se juntava a Brian em uma das

Poucos minutos depois os dois estavam de volta ao camarote conversando brevemente com os convidados, queriam se misturar e disfarça o sumiço. Mas Ellora notava de longe o olhar inquisidor do irmão. Era questão de tempo até ele vir até ela, e a questionar. A primeira oportunidade surgiu quando estava no bar sozinha pedindo um novo drink enquanto terminava uma nova garrafa de água. Bebia o suficiente para se manter sóbria até chegar em casa. – Está tudo bem? – Marco se apoiava no balcão observando tudo ao lado irmão, como se nada tivesse fora do lugar. – Sim. E você, está se divertindo maninho? – Lola olhava para o irmão com um belo sorriso, estava confortável naquele lugar. Com as pessoas e a muito tempo não se sentia bem assim, e ver ele à vontade de novo a deixava mais animada. – Sim. é uma ótima festa. Mas tenho certeza que ninguém está se divertindo mais que seu namorado. – Ele nem se continha e deixava claro que sabia. – Didi está lindíssima, hoje. – Ela estava di