Só precisava dele, e no fundo sabia que era o que os dois desejavam. Quando ela pedia daquele jeito, tudo se tornava algo carnal, puro prazer e calor. E no estado que se encontrava não tinha outra opção. Então a deitava na bancada, como tinha dito que queria, ela pediu, aceitou a ideia. Enquanto pressionava o corpo contra ela, deslizava devagar com cuidado em um movimento único enquanto o corpo de Lola respondia, arfava junto com ele, intenso e a preenchia. Ela só sibilava Nossa. Era duro demais até para ela, mas não o impedia, precisava sentir ele sendo duro e nada cuidado com ela. No mesmo segundo o sorriso surgia no rosto apoiado contra o mármore era como um convite para ele fazer o que quisesse. E de novo ele se mexia, a penetrava com profundidade e conseguia entrar por inteiro. E ia ao êxtase com aquele aperto acolhedor e o deslizar molhado pelo lubrificante, era o paraíso. A ver tão disponível e entregue, era a melhor parte. Principalmente como gemia o nome dele outr

– Nada mesmo! – As duas se jogaram no sofá rindo como adolescentes, coisa que há muito tempo não faziam. Tudo estava mudando e aos poucos parecia criar uma nova rotina. – Daqui a 3 semanas é o casamento da Charlie. – Lola sussurrava. – Está nervosa?– Patrícia estava deitada no colo da amiga. Enquanto as horas passavam. Já tinha terminado 2 garrafas de vinho, entre pipoca e snack. – Nem imagina o quanto. Vai ser a primeira vez que vou me encontrar com eles depois de tudo. – Ellora suspirou agora com a cabeça encostada no sofá. – A imprensa está em cima de vocês, não é? – – O tempo todo. Você viu ontem à noite. É assim em todo lugar. Uma simples ida a restaurante, mercado e até quando estou correndo. Aparece um deles tirando foto ou tentando fazer algum tipo de pergunta. É cansativo. – Lola expirava cansada. – E seu trabalho? Não estão achando ruim? Essa atenção. – Por enquanto, está tudo bem. Aquele incidente deixou claro que queremos evitar polêmicas. – As duas

A manhã do casamento parecia passar como um borrão, foram acordados por Shan às pressas para colocar cada um deles em seu devido quarto. E, ao começar a se arrumar para a cerimônia, não tinha se dado conta do tempo, o quarto dela estava tão movimentado como na noite do ano novo. Cabeleireiros, maquiadores, cada um deles com um assistente e mais uma vez alguém para ajudar a se vestir. O vestido clássico havia sido escolhido e aprovado por ela e Charlie, em um tom rosa-claro quase como um algodão-doce. Era lindo, destacava a pele bronzeada e nos ombros descia uma capa perfeitamente desenhada e quase do mesmo comprimento do vestido para a proteger do frio junto às mangas compridas, eram as últimas semanas do inverno. Mas o sol brilhava, mesmo que gélido, dava um tom perfeito à manhã. Como era de se esperar nas tradições inglesas, Ellora usaria um acessório de cabelo, mas um chapéu grande e cheio de ornamentação não era muito o estilo dela. Com o cabelo preso em um coque clássico e baixo

A mão dele já estava na cintura de Lola que dava um pequeno pulo presença repentina, já estava pronta para cortar as graças do rapaz. Mas Max fazia isso antes dela. – Luís, como vai? – Sutilmente a trazia para perto, era notável que agora relaxava. – Muito bem vossa Alteza. Não tenho que reclamar. – Os dois se sentiram olhando um para o outro, e depois Max voltava o olhar para Lola que ainda estava em silêncio pressionando os lábios.– Foi uma bela cerimônia. Gostaria de parabenizar os noivos. – Agora dava pra sentir a incerteza e a frieza na postura dele. – Sim, bom, acho que eles vão chegar a qualquer momento. Recomendo ficar perto da porta se quiser ser um dos primeiros. – Aquela era a deixa que Max dava, claramente falando que não era mais bem vindo ali. Então o rapaz se despede dos dois com o sorriso mais sem graça que Ellora já tinha visto. – O que foi isso? – Ela perguntou. – Irmão da Isabelli, tentando dar em cima de você. Talvez para me provocar. – Ele agora a

Fazia tempo que Max não ia para aquelas regiões, mas ainda se lembrava bem dos principais pontos e o que queria mostrar a ela. Principalmente a fortaleza da antiga cidade, e o famoso cerco de York e os primeiros povos nórdicos que chegaram ali. Era um lugar cheio de história e peculiar, os dois adoravam e se perdiam no tempo, podiam esquecer um pouco o mundo por aqueles dias que estavam ali. Não sabia se era arquitetura da cidade, os pontos turísticos ou toda a arte medieval que mais deixava os dois mergulhados naquela atmosfera de passado puro conforto, só deles. E tão distante das grandes cidades, que poderiam aproveitar sem serem incomodados b Dia 25 de fevereiro, era um domingo à noite e Ellora ainda estava acordada. 11h55pm em poucos minutos ela completaria 29 anos era uma sensação estranha, mas não a incomodava tanto quanto pensou que incomodaria a um tempo atrás. Tinha aceitado que a idade era um simples número, nada ia mudar de verdade, mas tinha uma pequena chateação pelo fa