O pânico estava estampado no rosto de todos, mas Leonardo não tinha mais espaço para o medo. O Dom precisava assumir o controle, porque agora, mais do que nunca, sua família precisava dele lúcido, forte, inabalável.Ele abriu a porta do carro com um solavanco e, sem pensar, pegou Samara nos braços com todo o cuidado do mundo, como se ela fosse feita de vidro. Ela gemia, apertando a camisa dele com os dedos trêmulos, e cada som de dor rasgava o peito de Leonardo como uma lâmina.— Eu tô aqui, amor. Aguenta firme, tá? Tô com você. Sempre. — ele sussurrou, a voz grossa carregada de emoção, enquanto caminhava a passos largos até uma grande árvore que se erguia majestosa à beira da estrada.Leonardo se ajoelhou, com cuidado, colocando Samara no chão com delicadeza. Ele pegou o paletó e o dobrou, colocando sob a cabeça dela para dar suporte. Apoiou as mãos no rosto dela, limpando as lágrimas que escorriam.Mas, quando olhou para os lados, o leão dentro dele rugiu.Ele se levantou como uma te
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