Mas por que ele deveria se importar? Isso diz respeito a ele, aos crimes cometidos contra ele.Sua outra mão desliza pelo meu corpo, da minha cintura até a linha do maxilar, onde se junta à outra mão… E ambas seguram meu rosto.— Eu, Kit Knoxbridge, aceito você, Josephina Varon, filha dos alfas, como minha companheira destinada…— O que você está fazendo… — Ofego, minhas mãos se movendo para segurar as dele.— Silêncio… Eu te amo mais do que consigo explicar, quero te proteger… Até mesmo de você mesma, às vezes. Quero estar ao seu lado sempre e vou passar o resto da minha vida te mostrando como você me salvou, Josie… Como você foi quem me trouxe de volta.Meus olhos piscam afastando as lágrimas, os olhos dele ficando completamente negros enquanto a fome toma conta deles.Solto um suspiro ofegante quando ele inclina minha cabeça para o lado, seus lábios pressionando a parte mais sensível da minha pele antes que seus dentes se cravem.Um grito escapa de mim quando seus dentes atingem o o

— Não por você não merecer uma loba, nem por eu não querer que você tivesse uma… Mas porque isso significava que você nunca me deixaria. Minha doce menininha, sempre ao meu lado. —— Ah, pai… — Levanto-me, contorno a mesa dele e coloco minha mão atrás do pescoço dele. Ele se vira para mim, segurando minhas mãos entre as dele.— Por mais que me doa dizer… Você tem minha bênção para ir com ele.— Obrigada, pai……Eu nunca pensei que seria capaz de fazer isso.Nunca pensei que esse dia chegaria.A lua estava cheia, sua luz branca etérea brilhando sobre mim… Eu podia sentir sua bênção através dos raios que me tocavam.Eu estava do lado de fora, envolta num vestido de seda prateada, com toda a matilha reunida atrás de mim.Seria minha primeira corrida de matilha.Amanhã eu partiria por um ano. Kit resistiu, dizendo que daria um jeito, que abandonaria o programa de treinamento, que abandonaria seu programa de treinamento, mas ele não precisava fazer isso.Eu não queria que ele fizesse isso.

Ponto de Vista da Cleo— O que posso trazer para vocês, moças? — Um garçom bonito se aproxima, os olhos percorrendo nossos trajes enquanto eu puxo a toalha para me cobrir.Eu não estava acostumada a ser observada por homens… Minha mãe me colocaria num cinto de castidade se pudesse.— Shots? — Maya vira-se para mim, com aquele brilho malicioso nos olhos antes de colocar os óculos escuros.— Shots? Sério? Que tal começar com uns coquetéis? — Resmungo para ela, pelo menos vamos começar devagar.— As bebidas estão incluídas nos ingressos VIP, então eu vou trazer uma seleção. — O garçom desvia o olhar novamente para minha cintura, e eu puxo a toalha com mais força ao redor de mim. Eu sabia que vestir isso era um erro… Não combina comigo.— Não acredito que a Josie tá perdendo isso… Por causa de treino. — Maya suspira enquanto se joga na espreguiçadeira de quatro postes.— Ela está com o companheiro dela, é onde ela quer estar.— Melhor ainda… Mais diversão visual para nós. — Ela sorri, most

Ponto de Vista da CleoArrepios se espalharam por toda a minha pele, meu corpo parando no choque.Não… Impossível, eu devo estar imaginando coisas.Os pelos da nuca se arrepiaram quando senti sua respiração quente roçar minha nuca e minha orelha…Jace.Meu coração parou de bater, meu corpo implorando para se virar… Para vê-lo.Aquele chamado por ele que senti a vida inteira ameaçava me consumir.Eu sabia que, assim que me virasse, perderia todo o autocontrole perto dele, iria querer tocá-lo, abraçá-lo… Me certificar de que ele era real.Eu me preparava para agir conforme o alívio de saber que ele estava seguro, que estava vivo… até que minha loba me invadiu com um flash da última vez que o vi… De como ele me humilhou na frente de todas aquelas pessoas no casamento dos pais dele.Meu corpo enrijeceu quando lembranças dolorosas invadiram minha mente — ele tinha me machucado… Me ferido e abandonado sua família.Depois de todo esse tempo, ainda estava lá… Aquela atração incontrolável por e

Contra o meu bom senso, assenti, concordando em segui-lo até o quarto dele no hotel, pelos velhos tempos. Porque, acima de tudo, nós sempre fomos próximos na infância.Entramos no elevador. As paredes espelhadas me lembraram que eu estava apenas com meu biquíni fio dental rosa. Praguejei mentalmente antes de enrolar a canga lentamente em volta da cintura, justo quando a porta do elevador se fechou.Eu esperava ter sido discreta, mas, ao levantar os olhos devagar, encontrei Jace encostado na lateral do elevador, com o olhar fixo nos meus quadris. Logo depois, os olhos dele subiram para o top do biquíni, que eu ainda não tinha coberto.Ele não fez nenhuma tentativa de desviar o olhar, nem mesmo quando pigarreei… Meu rosto corando sob o olhar dele.— Qual andar? — Franzi as sobrancelhas ao quebrar o silêncio incômodo. — Denso, quase sufocante que tinha se instalado entre nós, meu dedo pronto para apertar qualquer um dos dez andares.— Cobertura. — Ele resmungou, finalmente desviando os ol