— É mesmo? E você… Por que fugiu no seu aniversário de dezoito anos? — Ele perguntou.— Você conhece a Mamãe… Sempre de olho em tudo. Eu não teria nenhuma chance de… Você sabe… A menos que eu saísse da matilha. — Respondi, dando de ombros.As sobrancelhas dele se franziram enquanto ele lentamente me servia uma taça de champanhe antes de estendê-la para mim. Hesitei em pegar, sentindo o olhar dele queimar depois das minhas últimas palavras.— Não… Eu não sei? — Rebateu.Eu não deveria ter dito aquilo. Provavelmente acabei de fazer com que o barman lá embaixo perdesse o emprego.— Não importa. — Murmurei.— Não, conta pra mim… — Ele terminou de servir sua própria taça antes de dar a volta na ilha da cozinha e puxar o banco ao meu lado, sentando-se ali. Mas não antes de brindar sua taça com a minha.Eu estava desconfortável, sentia o calor da vergonha subindo pelo pescoço e tomando conta do meu rosto.Eu devia estar vermelha como um tomate.Aqueles olhos verdes intensos continuavam me enc

— Então vamos preparar você para mim… — O que você quer dizer… — Você vai ver… — Os olhos predadores voltaram a tomar conta dele enquanto ele desfazia o nó da lateral do meu biquíni, substituindo o tecido ausente pelos lábios.Eu não me afastei do prazer do toque dele, pelo contrário, empinei o quadril na direção dele, minhas mãos se agarrando com força ao lençol da cama.Fiquei hipnotizada ao vê-lo se mover até o outro lado do meu quadril, desfazendo o último laço da parte de baixo do biquíni antes de, mais uma vez, pousar os lábios contra minha pele.Eu sentia a umidade me invadir, latente sob a pele, junto da antecipação do que estava por vir… Algo que talvez me arruinasse para sempre.Com respirações profundas e controladas, assisti enquanto os dedos dele deslizavam até meu centro, abrindo meus lábios inferiores com um dedo, garantindo melhor acesso para ele.Mordi com força o lábio inferior, a ponto de fazê-lo sangrar, quando senti os lábios dele beijarem meu clitóris… Antes de

— Você sabia o quê? — Que você tinha ficado com alguém… Foi com ele… — Com quem? — Entrei em pânico.— …O barman? — Ela hesitou, franzindo a testa.Será que ela não o viu? Não notou o Jace… Como ela não percebeu?Ele era facilmente o cara mais gato da piscina e a entrada dele passou longe de ser discreta.Ele tinha uma energia de alfa impossível de ignorar, mas ela continuou virando os shots muito depois de eu ter decidido diminuir o ritmo.Por mais irritada que eu estivesse com Jace, eu havia prometido a ele que não revelaria sua localização.— Uma dama nunca beija e conta. — Respondi de maneira provocante, o que não era nada difícil para mim.— Poxa, garota, espero que ele tenha conseguido bem mais do que um beijo. E aí, carimbou o passaporte? — Carimbar o quê? — Perguntei, entrando no quarto e mantendo distância, caso o cheiro do Jace ainda estivesse em mim.— Seu cartão V… — Maya… — Gemei enquanto me dirigia ao banheiro, ligando o chuveiro e deixando a água esquentar.— Você ca

Eu sou apaixonada por Jace desde que era uma garotinha. Ele foi meu melhor amigo e, em algum momento, meus sentimentos por ele se tornaram mais profundos.Não saberia dizer o momento exato, mas a amizade virou amor muito cedo. Eu tentei esquecer, tentei seguir em frente, mas ninguém nunca se comparou a ele… E ninguém jamais conseguiria. Este bebê seria o divisor de águas entre nós.Ao me aproximar dos portões da Matilha Fantasma das Trevas, reduzi a velocidade. Felizmente, os guardas me reconheceram e me deixaram passar direto.Estacionei em frente à Casa do Alfa e percebi que tudo ao redor estava quieto. Já era metade da tarde, o treinamento matinal havia terminado e os membros da matilha estavam em casa ou cuidando de suas tarefas diárias.Entrei sem bater, como já tinha feito centenas de vezes. Não havia necessidade de bater na porta dos Varon… Não quando somos praticamente família.Nosso lar é o lar deles… Sempre foi assim.Mesmo assim, fiquei surpresa ao encontrar o corredor vazio

~ Cleo ~— Você já fez um teste, imagino? — Perguntou a Doutora Sophia enquanto eu me sentava na cadeira do outro lado de sua mesa. Hoje em dia, eu mal aparecia por ali, bem diferente da minha infância.A antecessora de Sophia estava sempre de prontidão para acalmar as preocupações da minha mãe por causa de um simples corte ou arranhão… Coisas normais da infância. E se eu achava que vinha muito aqui, Ares provavelmente passava por este consultório quase todo dia, já que era o futuro alfa.Tirando uma pintura nova e algumas plantas no canto, tudo continuava igual.Uma maca ao lado, com uma cortina para privacidade… Um armário de remédios abarrotado e as lixeiras feias, porém necessárias, ainda estavam próximas à saída.— Sim, claro. — Tentei não deixar transparecer a frustração que a pergunta me causou… É óbvio que eu já tinha feito um teste de gravidez.— Às vezes o resultado pode dar falso positivo, principalmente esses testes humanos. Vamos fazer do jeito antigo, tudo bem? — Doutora