TODOS os capítulos e episódios de MINHA PRECIOSA a Liliene Mira - Página 28 - BueNovela

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Todos os capítulos do MINHA PRECIOSA : Capítulo 271 - Capítulo 280

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BEATRIZ 5 anos depois! Acordei, passava um pouco das 5h30. O dia já estava claro e pela janela, ao longe, podia se ver o sol nascendo, glorioso como sempre. A previsão diz que o tempo será bom o dia todo. Muito quente e úmido. Mas o que aprendi nesses 5 anos é que: não devemos confiar fielmente na previsão do tempo, porque uma hora o céu está limpo, para em seguida cair uma tempestade. Suspirei, não deixando de sorrir. Ver o sol nascendo me lembrava de começos e recomeços me faz lembrar o quanto mudei como mulher e como pessoa. No momento em que saí daquele hospital, eu havia decidido na minha vida. Viver, amar, me amar, ser feliz! Ter quase morrido me lembrou o quanto a vida é preciosa e frágil e que em um simples momento tudo pode acabar. Continuei a fazer sessões de terapia com a Maria, constantemente eu me olhava no espelho e dizia a mim mesmo o quanto eu era linda e forte, ainda que eu não conseguisse ver. Fiquei 30 longos dias no hospital, mas ao sair, valeu a pena, pois

Foram 10 dias perfeitos que passamos lá. Em fevereiro, como já havia organizado, comecei a faculdade e a trabalhar em uma loja de departamentos no shopping Balneário. Pela manhã, das 7h às 13h, eu estudava. De início, a faculdade era EaD, mas consegui mudar para presencial no trimestre seguinte. Às 14h eu ia trabalhar na loja e ficava até as 18h. O trabalho era mais como um estágio antecipado. Aprendi muito lá. Juliano, o cliente do Edward que gentilmente me deu o emprego, um senhor alto de corpo atlético era super gentil. Me ensinou como gerenciar uma loja, dicas de vendas, marketing e muitas outras coisas. O tempo que passei lá me ajudou muito. Confesso que chegou um momento que achei que não conseguiria dar conta. Eu passava a madrugada estudando, para no dia seguinte ir para faculdade e a tarde trabalhar. Tinha dias que mal conseguia ver meu Edward. Trabalhava de domingo a domingo, folga nas segundas, às vezes feriados. O Edward também precisava viajar a trabalho, a maioria das

— Um doce pelos seus pensamentos, linda... — Ele diz com a voz grave arrastada pelo sono. — A última coisa que estou pensando é em doce. — Retruquei divertida. Ouço seu riso baixo. — O que foi? Ainda é cedo. — Ele tornou a falar, mas não havia mais diversão no seu tom de voz, mas sim preocupação. — Estou sem sono. — Expliquei tocando seus braços ao redor da minha cintura. Eu usava uma camisola de cetim preta e a fricção do tecido em minha pele me dava uma sensação gostosa. — Está nervosa por hoje ou saudades do Levi? — Os dois. — Respondi com um meio sorriso. — Hoje é um dia importante para mim e o queria aqui comigo. — Sei disso! — Ele beijou a minha face e ombro. — Você sabe que se ele pudesse estaria aqui. — Sim, sei, mas a saudade é demais, são dois longos anos que não o vejo. Tudo que fazemos é conversar por e-mails e raramente por ligação. — O que te preocupa? — Com paciência, ele me virou de frente para ele e me colocou sentada na janela. Não pude deixar de soltar um gr

— Parei de tomar o contraceptivo ontem. — Admitir de repente, ele me encarou sem entender. — Estava esperando você chegar de viagem para te contar. — Tem certeza? — Afirmei. — Por que agora? — Ele me fitou de uma forma que parecia saber o real motivo por trás de meus atos, mas ainda assim quer ouvir de mim. — Acho que é meu instinto maternal falando mais alto... — Dou de ombro e ele segura meu queixo o erguendo. Foco meus olhos nele e suspiro. — Acho que está na hora. — Hora de quê? — Indagou curioso. — Ter nossos bebês. — Ele arregalou os olhos. — Sério? — Assentir. — Sei que dissemos para esperarmos eu terminar a faculdade e ter um tempo trabalhando na minha loja, mas eu não quero esperar mais e temi que você ainda queira isso. — Ele assentiu. — Você ainda quer ter filhos. — Claro! Imaginei que a decisão de não tomar o contraceptivo fosse isso, mas ouvir você falar é a realização de mais um sonho. Quero uns dois a três filhos. Pense que maravilha. — Rir ao ver a sua em

Após satisfeito, ele tornou a subir por meu corpo, lambeu minha barriga, chupou meus seios com vontade, deu mordida e os apertou com força, me fazendo gemer outra vez. Quando nossos olhos se encontraram, ele sorriu com seus olhos nublados pelo desejo. Ele segurou em concha meu rosto. — Você é linda! — Elogiou-me se acomodando entre minhas pernas. Gemi de prazer quando seu membro provocou meu clitóris, e então desceu para entrar em minha intimidade com uma entrada lenta e fluida. Estava muito molhada, que ele deslizou facilmente. Minha respiração ficou entrecortada como se eu tivesse corrido uma maratona, meus mamilos enrijeceram. O meu corpo ficou tenso. Rebolei contra ele com ainda mais vontade, querendo o orgasmo que eu sentia chegar. — Mais rápido, Edw. — Implorei. — Ainda não! Ele exclamou me fitando com seu lindo olhar intenso e cheio de paixão. — Agora! — Pressionei minhas pernas ao redor dele, o fazendo entrar em mim mais ainda. Ele tremeu e mordeu meu ombro. — Sen

— Mas... Como? — Vi a sua lista em sua escrivaninha no ateliê. Fui lá para ver se podia te ajudar de alguma forma. Então cedi a Maria para você hoje. — Sério? — O encarei emocionada. — Vocês são maravilhosos. — O abracei pelo pescoço. — Não atrapalhei o trabalho de vocês? — Ele negou se levantando e ajeitando a sua gravata. — Maria deve ter pulado de alegria, porque gritar, ela gritou. — Edward riu. — Não tire minha secretária de mim, dona Ana Beatriz. — Pediu com divertimento. — Certo, não farei isso. — Gargalhei. — Ele caminhou até mim e me deu um selinho. Agarro seu pescoço, aprofundando nosso beijo. — Se continuar assim, a senhora King se atrasará ainda mais. — Avisou rindo, mas eu sabia que ele falava sério, então gargalhando, me afastei dele e fiz não com os dedos. — Vou para o escritório agora, mas estarei lá pontualmente às 14h. — Avisou ainda sorrindo e eu concordei. I love you!— Completou voltando a me beijar. — I love you too! — Respondi. Edward acariciou minha

A sala na qual as modelos estão, em breve, será uma sala de estoque para os tecidos. A sala é grande e espaçosa. De um lado havia cinco cabideiros com roupas, de outro, três sofás, duas poltronas e uma mesa de petisco. Os lados que sobraram colocamos cinco penteadeiras com tudo que as modelos possam precisar, desde escova secadora, prancha, modelador de cachos, cremes, gel, pomadas modeladoras, pentes, presilhas e maquiagens e muitas outras coisas que eu não sabia o nome. Contratei dez modelos plus size com tamanhos diversificados, que iam do 40 ao G7. Loiras, morenas, brancas, pretas, asiáticas. Cada uma maravilhosa ao seu jeito. Tudo estava lindo e perfeito. Elas estavam lindas e perfeitas com as roupas que criei. Logo eram 13h da tarde e custei acreditar que estava em frente a repórter Natania Eiras da revista de moda "SEJA VOCÊ". Eu estava nervosa, mas, ao mesmo tempo, confiante. Eu usava um macacão longo na cor salmão, feito em alfaiataria da minha coleção que lançarei hoje. D

Edward comprou o prédio ao lado da sua empresa e separou o setor administrativo. Convidou Vanessa para trabalhar na contabilidade e Juliana no RH. E Maicon ficou como o gerente administrativo. Paulo se formou em direito como primeiro da turma, se especializou em Direito Criminal e tem se saído muito bem trabalhando lado a lado com Edward e Felipe. Diferente de Flávio, que se tornou um advogado feroz também, mas escolheu se especializar em direito ambiental. Todas as vezes que os rapazes assistem ao um julgamento deles, chegam em casa com um sorriso de orelha a orelha. Parecem mais os papais orgulhosos, vendo seus filhos caminharem com as próprias pernas. Edward decidiu dar uma nova chance a Lívia, a sua associada. ela e Iane se especializaram em direito trabalhista. Hoje as garotas são muito requisitadas em suas áreas de atuação. Elas se tornaram grandes amigas de Vanessa e Juliana e às vezes as quatro se juntam a nós em alguns jantares das mulheres, que nosso grupo costuma fazer, c

— Certa vez eu saí com minha mãe para comprar um vestido para minha formatura de 6 anos. Eu era gordinha, mas nada que me atrapalhasse encontrar algo do meu tamanho. Mas a minha coleguinha não teve a mesma sorte. A mãe não encontrou nada para ela. Lembro que a vendedora disse: desculpa mãe, não há nada do tamanho dela aqui, na verdade, acho difícil encontrar. — Você tinha apenas 6 anos e consegue lembrar disso? — Ela sorriu espantada. — Até me surpreendo, mas as palavras dela ficaram gravadas em minha mente. Foi quando comecei a desenhar roupas em meu caderninho de desenho. Os desenhos eram horríveis no início, mas como mainha dizia: a prática faz a perfeição, minha preciosa Ana Beatriz. — Preciosa? — Afirmei. — Por isso o nome da sua marca se chama assim? — Também! De alguma forma eu queria fazer uma homenagem a Mainha, mas não foi só por isso. — Então, qual foi o outro motivo? — Quando se fala sobre algo precioso diz que é algo de grande valor. Algo raro, necessário. Eu nunca

— Mas... Como? — Indaguei confusa, voltando a encarar Levi. — Como você chegou aqui? Já almoçou? Você está bem? O que... — Levi começou a gargalhar me fazendo parar com a enxurrada de perguntas. — Mana, uma pergunta de cada vez. — Pediu em meio à gargalhada. — Tá certo, parei. Agora é a sua vez. — Sorrir. — Estou bem. Tio Edward que organizou a minha vinda, faz um mês que me preparo para esse dia. — Levi segurou minhas duas mãos e beijou o dorso delas. — Cheguei, faz duas horas. — Duas horas? — Indaguei surpresa. — Sim! Hum, não vim antes, porque estava almoçando com os tios Edw e Felipe, Paulo e Maicon, o Alisson também estava lá. — E Alice? — Perguntei insinuativa, ele me olhou desconfiado. — O que tem ela? — Ela não foi almoçar com vocês? Ainda não a viu? — Alice foi me buscar no aeroporto com tio Edw, depois o tio deixou ela na vó Vera. — Ele fitou seu relógio de pulso. — Ela já deve está ai, ficou de guardar meu lugar e o de alisson. — Sorrir para ele bobamente. — O que

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