BEATRIZ Eu sentia um nervosismo fora do comum, desde o momento que vi o Edward, olhando estarrecido de mim para Lourdes. Talvez seja um engano meu, mas ele aparentava estar mais magro. Não, deve ser coisa da minha cabeça. Pensei, sentindo a sua presença atrás de mim. Eu sabia que era ele, porque o cheiro da sua colônia é inconfundível para mim, mas também, a sensação, ao tê-lo por perto, o nervosismo, o sangue bombeando num ritmo frenético em meu corpo e a antecipação de seu toque, que me deixam em alerta, diziam-me que o mesmo estava próximo de mim. — Ana Beatriz? — Ouço ele me chamar e pelo tom de sua voz, ele parecia ansioso, mas decidi continuar andando. — Preciso falar com você. — Ele tornou a dizer e seu tom soa muito perto de mim. — Ana Beatriz, por favor! — Exclamou alto e decido a não olhar para ele. — Ana Beatriz, você pode, por favor, falar comigo? Para de agir como criança. — Pediu impaciente e eu parei abruptamente. — Agir como criança? — O questionei ainda de costas
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