"Hmph! Vocês estão apenas adorando cegamente ideais estrangeiros! O que há de tão especial nesses pratos? Não chegam nem à metade da qualidade da nossa culinária ancestral! A gastronomia do nosso país tem raízes profundas e milenares. Qualquer um dos nossos oito grandes estilos pode facilmente envergonhar os estrangeiros!" — declarou Alice Houtt com frieza, no palco.As palavras dela foram duras, e um dos convidados retrucou de imediato:— Ah, moça bonita, não é bem assim. Claro que a nossa culinária é maravilhosa, mas o País Central também é reconhecido mundialmente por sua cultura gastronômica. No fim das contas, cada lugar tem suas qualidades!— Isso é porque você nunca provou o melhor da nossa culinária tradicional. Caso contrário, não falaria uma coisa dessas! — rebateu Alice Houtt, com o olhar cravado em Amara, cheio de desdém. — É por causa de pessoas como vocês, que idolatram cegamente o que vem de fora, que a história e a cultura dos nossos ancestrais foram enfraquecidas! Voc

De repente, todos se voltaram para o jovem em choque, especialmente Alice Houtt, que zombava de Amara um segundo antes. Sua expressão parecia a de alguém que acabara de ver um fantasma.— Aquele... aquele homem...— Aquele velho me parece muito familiar... Oh! Ele se parece com o velho chefe experiente! Estou sonhando? — disse alguém, esfregando os olhos, incrédulo.— Que bobagem! Tem certeza do que está dizendo?— Não! É ele sim! É velho chefe mestre, o Sr. Song Yan! Já o vi na televisão! — gritou outra pessoa, boquiaberta.— E o rapaz ao lado dele? Já o vi também! Não é o filho, o segundo, dvelho do velho mestre, Éder Song Yan? Se duvidarem, vou procurar agora mesmo na internet!...Um canal local havia produzido um programa gastronômico muito popular, que conquistou uma legião de admiradores da culinária. O episódio mais recente foi inteiramente dedicado ao renomado Sr. Song Yan, e deixou uma forte impressão no público.Além dos jornalistas especializados em gastronomia, muitas pes

Infelizmente, aquela noite estava longe de ser como muitos haviam imaginado…Enquanto a tensão aumentava no salão, o dono do hotel andava de um lado para o outro, visivelmente inquieto. De repente, um garçom se aproximou apressadamente e sussurrou algo em seu ouvido.Ninguém soube exatamente o que ele ouviu, mas a expressão de espanto que tomou conta de seu rosto foi suficiente para provocar murmúrios entre os presentes. Sem perder tempo, ele saiu às pressas do salão.Do lado de fora, encontrou duas fileiras de garçons uniformizados e bem treinados, cada um carregando ingredientes fresquíssimos — como se tivessem acabado de ser transportados por avião. Era uma cena surpreendente. Quem poderia ter encomendado algo assim com tanta generosidade?Por um breve instante, uma ideia passou por sua mente. Seria ele? Não… impossível. Mas e se fosse?Ainda atônito, balançou a cabeça e rapidamente autorizou a entrega dos ingredientes. Afinal, ingredientes vinham em primeiro lugar — o evento preci

Os olhos de Pietro eram afiados como os de uma águia. Sempre que entrava no modo fofoqueiro, nada escapava ao seu olhar clínico. Já tinha visto o conteúdo das mensagens e, agora, com o queixo apoiado na mão, refletia profundamente.LN…Como ele suspeitava, era mesmo aquele sujeito!Tsc! Perfeito! Missão da noite cumprida.Embora — reconhecia ele — tudo poderia ter sido feito com ainda mais maestria.Sem perder tempo, Pietro voltou à carga com sua curiosidade afiada:— Amara, entre os pratos dos dois mestres... qual você achou mais saboroso?Amara estava à beira de um colapso. Era a terceira vez que enfrentava essa pergunta em menos de uma hora e meia!— Chega dessas perguntas absurdas! — ela disparou, exasperada. — Isso não é um questionário da alma, é uma armadilha!Ela lançou a ele um olhar severo.— Cale a boca! Já é tarde! Você já comeu até se fartar, tirou sua dose de fofoca e ainda está me atormentando no meio da noite! Vai embora ou eu vou reclamar com o Pitter agora mesmo!Pie

Annie pigarreou levemente e, com um tom visivelmente desconfortável, murmurou:— bom, o chefe... ele... alguns dias atrás, no meio da noite... ele se sentou no convés...— Sentou no convés pra quê, Annie? Consegue dizer de uma vez? Você tá me deixando ansiosa! — disparou Amara, à beira de um colapso de curiosidade.— Ele ficou lá a noite toda... e escreveu uma carta de amor! — Annie deixou escapar num só fôlego.Ela nem precisava imaginar o que acontecia do outro lado da linha: o rosto de Amara provavelmente estava tão vermelho quanto um tomate maduro.Amara bufou, frustrada:— Sério? Eu achei que você ia me contar alguma coisa realmente grave! E você aí, toda enrolada, só pra dizer isso?Annie murmurou baixinho:— Linda Amara... a carta de amor foi pra você, não foi?Amara hesitou por um instante.— Mmm...Annie escolheu bem as palavras antes de prosseguir, como se estivesse pisando em ovos:— O chefe... bem... a habilidade dele com palavras precisa de alguns ajustes. O baralho intei