Do outro lado do pátio, uma criança olhou para Amara e exclamou com entusiasmo:— A mãe daquele menino é tão bonita!Outras crianças imediatamente se animaram e começaram a comentar também:— Parece uma princesa!— Não, parece uma fada das flores!— Ou uma fada mágica!— Eu queria que ela fosse minha mãe também! — disse uma das meninas, em voz alta.O pai de uma delas riu com bom humor:— Ei, não diga isso! Sua mãe não vai gostar!…Ao ouvir os comentários das crianças, Théo apertou Amara com mais força, como se tentasse protegê-la de ser levada embora. Era como se temesse perdê-la de alguma forma.Ela sorriu, divertida, e acariciou carinhosamente a cabeça do menino:— Eles estão só brincando, meu amor...Ainda assim, as palavras a deixaram corada. Ser chamada de princesa, fada das flores ou mágica a fazia se sentir tímida, quase envergonhada...Por gostar tanto de agradar o pequeno Théo, Amara vestia-se com um cuidado especial. Usava um vestido delicado, cor-de-rosa, com detalhes fem
Ler mais