Quando piso no início do tapete vermelho que dá a volta na mansão, ouço os violinista tocando uma canção baixa e lenta, estão aguardando que eu apareça no início do corredor para começar com a marcha nupcial.— Está nervosa?— Muito, com medo de cair no meio de todo mundo, minhas pernas estão trêmulas.— Jamais te deixaria cair.Seguimos o caminho florido e quando a marcha começa, meu coração dispara, não vejo mais nada nem ninguém, somente os dois homens que me aguardam no final do corredor, seus olhos vermelhos entregam que andaram chorando e isso traz lágrimas aos meus olhos. Sinto meu sogro apertando gentilmente meu braço e me guiando para a frente, quando percebeu que não conseguia andar sozinha. Chegando no meio do corredor ele estaca, sou forçada a desviar o contato visual com meus homens e olho para ele interrogativamente, nesse momento, o senhor George — meu outro sogro — vem em minha direção.— A senhorita não achou mesmo que deixaria passar em branco esse momento para você

Chegamos ao fim de Para Sempre Nossa, foi uma realização compartilhar minha primeira história com vocês, confesso que em alguns momentos fiquei com medo de publicar e não agradar aos leitores, mas o que dizem sobre a base familiar é bem real, o apoio e incentivo do meu marido foi o alicerce que precisei para arriscar. "Você nunca vai saber se o público vai gostar, se não arriscar... Caso a demanda seja negativa, você tenta se aventurar de outra forma... Tudo é um aprendizado" - Foram as palavras que cimentaram a minha decisão. Então é com um sentimento enorme de gratidão que concluo meu primeiro romance, me aventurar escrevendo um livro é diferente de me perder em uma história pronta. Quando idealizei Pandora, Archie e Oliver, não achei que conseguiria concluir, já iniciei e parei diversos projetos, com essa insegurança absurda de rejeição. Mas é com o coração quentinho que aguardo um feedback de vocês, estou totalmente aberta para todas as opiniões e com elas, vou crescer nessa p

CAPÍTULO 1 - OLIVIA (PARTE 1)Ultimamente os dias estão se arrastando e percebo que isso ocorre em sua maioria porque Jonah está mais distante. Ele não quer me contar tudo o que está acontecendo na companhia que envolve a ocorrência na boate de meses atrás. Só sei de parte de todo o caos que ele está enfrentando porque encurralei meu irmão e ele de mau gosto me contou tudo.Meses se passaram e Jonah permanece inconformado com o fato de que havia um infiltrado da quadrilha de vendas de bebês e tráfico de mulheres no seu quadro de funcionário, e pior ainda, que esse infiltrado tenha sido designado por ele para cuidar a todo custo da mulher dos seus dois melhores amigos — Vulgo, Pandora, minha melhor amiga e cunhada — já tentei conversar com ele sobre a situação, tentando convencê-lo a desabafar antes que a cabeça dele exploda de tanta preocupação. Já devem imaginar que não obtenho êxito nessa artimanha né? Ele sempre desvia do assunto, se fecha e o ambiente fica inabitável de tanta tens

CAPÍTULO 2 - OLIVIA (PARTE 1)O dia amanheceu e eu saltei da cama desesperada com um enjoo que me assolava já fazia algumas semanas. Com o planejamento estratégico para a empresa de Jonah, achei que era o nervosismo que estava me causando essas crises matinais. Mas agora estou começando a ficar preocupada e se não melhorar até o final da semana vou procurar meu médico urgente. É horrível acordar desse jeito e o dia fica perdido, porque depois que termino de esvaziar meu estômago, perco o ânimo de tudo.Como era de se imaginar, não tive coragem de falar com o Jonah ontem durante nosso jantar, ele ficou tão mais leve depois da nossa conversa e da sua fuga no banho, que não quis tocar no assunto para não pesar o clima todo de novo. Mas de hoje não passa.Pretendo surpreendê-lo com uma visita a empresa.Como nunca fui até lá em todos esses meses de relacionamento, ele deve achar que não gosto da empresa dele ou não me importo o suficiente para conhecer o alvo do seu suor diário. Se ele sou

CAPÍTULO 2 - OLIVIA (PARTE 3)Ele me vira de costas e ergue a coleira na minha frente.— Posso?Dou um aceno confirmando com a cabeça.— Pode usar palavras Liv, quero ouvir com todas as letras.— Sim senhor.Ele solta um grunhido e prende a coleira no meu pescoço.— Não é para uso diário, mas sempre que estiver no quarto, seja sexualmente ou não, quero ver minha propriedade sobre você... Você ainda pode falar.— E se eu quiser usar diariamente, posso?Ouço seu suspirar atrás de mim, seguido de um beijo no fecho da coleira, que agora pesa no meu pescoço, me deixando ciente da responsabilidade que é carregá-la.— Sim preciosa, mas, todos que ver entenderão o que significa. É o que quer? Em cada pedrinha encrustada na correntinha, contém meu nome, enraizando o quanto é minha. Se for utilizá-la em caráter diário, vou fechá-la de outra forma... Nunca exigi que fosse submissa a mim fora do quarto, por que não é o que gosto mas, com essa coleira, nossa postura fora do quarto irá mudar.. Está