Na hora do almoço, eu tinha conferido a bateria, e o celular ainda marcava uns 20%. Passei toda a tarde atolada de trabalho, nem cheguei a mexer no aparelho, então não fazia ideia de como a bateria tinha sumido daquele jeito.Tentei religar o celular, mas ele só vibrava rápido e logo apagava de novo. Suspirei, aceitando que aquele telefone já tinha dado o que tinha que dar. Fiquei imaginando o que, afinal, George queria tanto comigo para ter insistido tanto nas ligações. Conhecendo o temperamento dele, já previa que, por não atendido, ele deveria estar uma fera.Olhei para fora e, enquanto via a luz do fim de tarde sumindo rapidamente, afinal, o outono estava chegando e escurecia cada dia mais cedo, minha cabeça voltou para a frieza com que ele me tratou pela manhã. Meu coração apertou, uma mistura de tristeza e mágoa me deixou sem ânimo.No caminho de casa, ainda fiquei presa num trânsito chato. Quando finalmente cheguei à entrada da mansão, já estava de noite. Achei estranho não ve
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