Beatriz sorriu e ficou olhando a presença marcante de Marcos deixar a sala de jantar e ir em direção ao jardim. Seu coração batia mais rápido, antecipando o que Marcos havia planejado para ela. Pela tarde, Marcos havia planejado algo para Beatriz, era simples, mas que sabia que ela iria adorar. Conhecendo a mulher que tem, ele sabia que o que a deixava mais feliz era estar ao lado de quem ela ama. Por mais que Beatriz tentasse não demonstrar o quanto esse dia era importante para ela, e queria fazer algo que a fizesse se sentir amada, valorizada e que sentisse vontade de comemorar todos os aniversários que vier. A parte da mansão que Beatriz mais gosta era o jardim, um local onde ela sempre encontrava paz e tranquilidade, vendo os filhos crescendo com saúde e felicidade. Lá, Marcos havia preparado algo que eles nunca fizeram antes. Ele havia transformado o jardim em um local mágico, cheio de luzes coloridas e flores. Beatriz ficou ansiosa, olhando para o relógio a cada minuto,

Na manhã seguinte, o sol estava iluminando a escada onde Elisa e Oliver, mais um grupo de amigos estavam sentados. Elisa estava animada, falando sobre seus planos de entrar na faculdade de sua escolha.   — Eu estou tão confiante de que vou ser aceita! Eu não quero estudar fora, por mais que meus pais queiram que eu vá para a Stanford, eu não me vejo longe do meu pai.— Elisa disse, com os olhos distante.   Oliver sorriu, mas pareceu um pouco mais sério.   — Eu estou pensando em estudar aqui na cidade também— Oliver disse. — Não quero deixar minha namorada sozinha.— disse abraçando Eloisa, que sorri animada.   — Eu sei que não consegue viver sem mim.— comentou Eloisa de forma exagerada e convencida.   Antonella olhou nos olhos de Oliver e suspirou sem demonstrar o quanto isso afetava ela.   — Eu não sei se vou conseguir fazer a faculdade — Antonella disse. — Tia Catarina não está bem, ela quer que eu siga meus sonhos, mas por que tem que ser tão caro para estudar medicina?

Elisa deu alguns passos para trás, tentando fugir dele, mas Max a seguiu, seu sorriso cada vez mais largo e sinistro, revelando uma malícia que fazia Elisa sentir um arrepio na espinha. Seus olhos brilhavam com uma intensidade que a fazia sentir nojo.— Max, para com essa brincadeira, não tem graça nenhuma! — Elisa disse, tentando parecer calma e segura, mas sua voz tremia ligeiramente e seus olhos estavam cheios de um medo crescente. — Você está me assustando, Max. Sério, para!A respiração de Elisa estava acelerada e ela podia sentir seu coração batendo forte no peito. Ela tentava manter a calma, mas a atmosfera estava se tornando cada vez mais tensa e ameaçadora. Max continuava a se aproximar, seu sorriso cada vez mais largo, e Elisa sabia que precisava fazer algo para escapar daquela situação antes que fosse tarde demais.— Posso te contar um segredo? — Max perguntou, com um tom de voz baixo e sinistro que fazia Elisa se sentir como se estivesse em um pesadelo, com a escuridão se

A noite estava fria e escura, mas o calor da raiva e da preocupação queimava dentro de Oliver como um fogo incontrolável. Ele estava sentado em uma sala de depoimento da delegacia, com Marcos e Jonathan ao seu lado, enquanto prestava depoimento sobre o que havia acontecido na festa. A luz fria e artificial da sala parecia destacar a seriedade da situação. — Então, você estava procurando por sua irmã e encontrou Maximiliano tentando estuprá-la? — perguntou o delegado, com uma expressão séria e compreensiva. Oliver assentiu, sentindo um nó na garganta, apertando as mãos uma na outra em um gesto de tensão e ansiedade. Ele podia sentir os olhos do delegado sobre ele, observando sua reação. — Sim, senhor — respondeu Oliver, sua voz firme, mas com um tom de emoção subjacente. — Eu não podia deixar que ele machucasse minha irmã. Marcos colocou a mão no ombro de Oliver, oferecendo apoio e conforto. — Você fez o que era certo, meu filho — disse Marcos, sua voz cheia de orgulho. — Ni

A prisão de Maximiliano havia sido finalmente decretada, e só depois disso que Oliver conseguiu entender a verdade sobre o que havia acontecido com Elisa. A revelação o atingiu como um raio, fazendo com que ele se sentisse como se estivesse afundando em um mar de culpa e arrependimento. As palavras que ele havia dito, acusando Antonella de ser responsável pelo que havia acontecido com a irmã, ainda ecoavam em sua mente, como um lembrete doloroso de sua própria crueldade. Quatro longas semanas haviam se passado desde então, e Antonella havia decidido se afastar dele. A dor e a tristeza ainda ecoavam em seu coração, como uma ferida aberta que não queria sarar. Oliver sabia que precisava se desculpar, precisava tentar consertar as coisas com ela. Para Antonella, não foi apenas a acusação em si que doeu. Foi um conjunto de coisas, um peso que ela carregava há muito tempo. Saber que seus sentimentos por Oliver nunca seriam correspondidos, as palavras cruéis que ele disse sobre sua famíli