Fiquei sentado naquele corredor de hospital, vestido numa bata hospitalar. Sinto-me desesperado pelo fato de Emília ter vindo para cá. Pedi o telefone da recepção e liguei para Yan, que prontamente atendeu o celular. — Bom dia, Tarso. Qual o problema dessa vez? — Yan pergunta, com a voz sonolenta. — Emília desmaiou, e trouxe-a para o hospital — falo, triste. — Tem dedo seu nesse desmaio? A sua voz está estranha — Yan fala, sério. — Venha até onde estou, Yan, e, de preferência, traga uma camisa para mim. Saí de casa só de calça. — Já chego, Tarso — Yan desliga o celular. Olho para o lado, e Alicia, enfim, aparece naquele corredor. Levanto-me rapidamente, ansioso por notícias da Emília. — Alicia, como está Emília? — pergunto, preocupado. — Precisamos conversar, cunhado, e a sós. Acompanhe-me, por favor. Se ela queria ver-me nervoso, conseguiu. Tento esconder a minha insegurança para Alicia não perceber o quanto aflito estou. Sentamos no restaurante do hospital, e ela pede dois c
Ler mais