As palavras ácidas estavam prestes a escapar dos lábios de Lúcia, mas ela sabia muito bem as consequências de enfrentá-lo diretamente. Seu pai havia acabado de acordar, e talvez fosse melhor evitar mais complicações. Assim, engoliu em seco e reprimiu o que queria dizer.— Se tem algo para falar, fale logo. — Disse Sílvio, incomodado ao perceber o silêncio hesitante dela.Lúcia piscou, os olhos vazios, e soltou:— Não é nada, vamos dormir.Ela se virou de costas para ele, ficando de frente para a parede. Sílvio odiava quando ela fazia isso. Afinal, eram casados, por que precisavam dormir de costas um para o outro?De repente, uma de suas mãos grandes e quentes pousou em sua cintura, sem qualquer aviso. Antes que ela pudesse reagir, Sílvio a puxou, forçando-a a encostar o corpo contra o peito dele.O corpo de Lúcia ficou rígido imediatamente. A mão de Sílvio, seca e quente, subia lentamente pela bainha do robe dela, explorando cada centímetro, como se ele tivesse o direito de tocá-la à v
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