Todos os capítulos do Uma mãe por contrato: O CEO e a babá: Capítulo 231 - Capítulo 240
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SIDE STORY Wayne 22
Assim que chegaram ao hospital, Jane permaneceu sentada na sala de espera, enquanto Wayne seguiu direto para a ala médica em busca de notícias sobre o pai.Enquanto esperava, Jane sentiu uma sombra se projetar sobre ela. Ao levantar a cabeça, deparou-se com a mulher loira de antes — Kassidy.— Posso ajudá-la? — Jane perguntou, num tom educado, mas neutro. Kassidy sorriu, um gesto doce demais para ser genuíno; seus olhos, frios, não acompanharam o sorriso. Sem esperar permissão, sentou-se ao lado de Jane e acenou para um menino que, só então, Jane percebeu estar de frente para ela.— Este é o nosso filho. — Kassidy anunciou, passando a mão pela cabeça do garoto.O menino, que aparentava ter entre oito e nove anos, tinha olhos amendoados e cabelos loiro-escuros.Por "nosso", Jane entendeu — Wayne e Kassidy. Wayne tinha um filho? A pressão pareceu sumir do corpo dela, e o mundo girou por um instante.— Ele não sabia. — Kassidy explicou, acariciando novamente o rosto do menino, que se man
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SIDE STORY Wayne 23
— Wayne, eu tenho o senhor em alta conta, e não me meto na vida pessoal dos meus colegas ou pacientes, mas isso… — Erika apontou para dentro do quarto. — A mulher que causou todo esse alvoroço foi extremamente rude com Jane. Isso é inadmissível. O recado de Erika era: não traga os seus problemas pessoais para o hospital. Ele era o diretor e ela o respeitava, no entanto, Jane era paciente dela, uma paciente delicada e que Wayne tinha resolvido englobar na vida dele. Então, ele precisa ser responsável pelas ações dele, mais do que nunca. — Eu compreendo. Pode ficar despreocupada que Jane não será prejudicada. — Muito bem. Eu vou me retirar, agora. Se precisar de mim, é só chamar. — Ela balançou o bipe e saiu dali. Wayne recostou-se na parede, a fúria dentro dele apenas guardada, mas o consumia. Ele não queria que Jane sofresse de forma alguma. E agora, não só Kassidy tinha retornado, mas ela tinha uma criança com ela. Uma criança. Um filho. Anos antes, Wayne sonhava em ser pai, e,
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SIDE STORY Wayne 24
No carro, Jane suspirou. — Wayne, antes de tudo, eu quero que saiba que eu não me oponho a nada. Nem mesmo se você quiser retomar a sua relação com aquela senhorita. Apenas me informe para que eu possa me preparar…! Wayne colocou o indicador nos lábios de Jane e se inclinou para ela, beijando-a suavemente. — Não vou me separar de você. Kassidy ficou no passado. A única coisa que pode me fazer ficar perto dela é a criança, e pela criança. Mas não quero nem mesmo amizade. Será apenas uma relação o menos turbulenta possível por conta do menino e nada mais. — Wayne a beijou de novo, dessa vez, mais profundamente. — Eu quero você, Jane. Ela mordeu os lábios. — Não quero problemas. Nem para mim e nem para você. — Não teremos. — Ele disse, sem dúvidas. — Peço que tenha um pouco de paciência, porque Kassidy é… complicada. Wayne não queria ter que tomar medidas mais drásticas, no entanto, se ele sentisse que Kassidy poderia prejudicar Jane, então, o cavalheirismo dele para com uma dama
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SIDE STORY Wayne 25
O exame de DNA foi pedido e Wayne estava tirando o sangue. O menino sentou-se ao lado dele e Wayne notou como ele parecia ter medo de agulhas. — Vai ser só uma picadinha. — Wayne disse e o garoto o olhou. Nesse momento, Wayne franziu o cenho. Não havia nada no rosto da criança que o fizesse lembrar a si mesmo. Os Ryan tinham traços fortes e normalmente era impossível não saber quando faziam parte daquela família. No entanto, o menino não se parecia com ele e nem mesmo com Kassidy. — Mas vai doer. Uma picada ainda dói. — O garoto respondeu, com vergonha. — O que gosta de fazer, Luke? O garoto remexeu a boca, como se estivesse pensando. — Eu gosto de assistir cartoons. — Hmm… que tipo de cartoons? — Aqueles antigos. Não gosto tanto dos novos. — Antigos? — Wayne perguntou, levantando as sobrancelhas. — Como o quê?— Hmm… — o menino estava tão focado na conversa que não se deu conta de que a enfermeira tinha lhe furado o braço e já estava retirando-lhe o sangue. — Gosto de Tom e J
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SIDE STORY Wayne 26
Jane pegou a caixa que Wayne lhe entregou minutos antes e a abriu. Lá dentro, um vestido bonito rosa claro descansava. Ela o pegou pelas alças finas e delicadas. Era um modelo sem desenhos, liso, de cetim, e Jane estava incerta se o modelo lhe cairia bem, agora que ela tinha perdido muito peso. Adrienne entrou no quarto, ajudando-a a preparar a maquiagem e a colocar um lenço bonito na cabeça, combinando com o vestido. — Você está linda! — Adrienne disse, depois que Jane saiu do closet, com o vestido já no corpo. O modelo ia até os joelhos, o que permitia a Jane usar uma sapatilha ou uma sandália baixa confortável, em vez de salto alto, algo que ela definitivamente não se sentia capaz, naquele momento. — Eu estou magra demais. — Jane choramingou, pensando em desistir de ir ao jantar. Adrienne notou e segurou-lhe os braços. — Eu não fico bem com nada! — Ei, ei… — Adrienne sabia que pacientes no estado de Jane eram mais sensíveis e era normal ela ficar insegura, ainda mais quando o
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SIDE STORY Wayne 27
— Meu Deus... — Jane falou, exasperada. — Wayne, isso aqui é…— A suíte presidencial. — Ele falou e sorriu, entrelaçando os dedos deles. — Vamos jantar aqui. Jane mordeu os lábios, os olhos marejados. Ela inspirou fundo para não chorar, afinal, estragaria a maquiagem que Adrienne teve tanto esmero em fazer! Wayne puxou a cadeira para Jane e assim que ela se sentou, ele a ajudou a se acomodar. Depois, sentou-se em frente a ela. Lá dentro, um time de garçons estava esperando por eles. A mesa ficava na varanda, mas ela estava fechada, já que Wayne não queria que Jane pegasse o ar gelado naquela altura. Não, bastaria que vissem o panorama dali, sem precisar do vento no rosto deles. — É lindo! — Jane sorriu, encantada. — Estou me sentindo aquelas mocinhas de livros, que encontram um CEO cheio da grana e caidinhos por elas. Wayne riu com gosto. — E não é assim? — ele perguntou. — Você é a protagonista, meu amor. E eu, seu mero servo. Ele fez um movimento teatral e Jane riu. A comida
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SIDE STORY Wayne 28
Enquanto iam no carro com Ollie, Wayne estava no banco da frente, com o motorista, e recebeu uma ligação de Jordan. Ele avisou que falaria com ele assim que possível. — Problemas na empresa? — Ollie perguntou. Ele sempre muito atento, notou a “cara feia” que Wayne fez ao pegar o celular. — Não, não é um problema. — Ele sorriu para o pai e virou-se um pouco. — Não falemos de negócios, hoje. Ollie aceitou, apesar de ele mesmo estar curioso. O homem sempre foi um viciado em trabalho e a empresa deles só chegou onde chegou porque Ollie não brincava em serviço. Ele sacrificou muito, inclusive o convívio com a família, para que aquela empresa crescesse. Ao chegarem na Mansão, Wayne pediu que as gravações da entrada, dos portões e de todos os cômodos onde tivesse gente naquele dia, fossem enviados a ele. Mais tarde ele avaliaria todos os movimentos da residência no dia em que o pai dele infartou. Eles comeram, conversaram e, quando Jane e Ollie estavam entretidos, Wayne pediu um momento
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SIDE STORY Wayne 29
A conversa mudou de rumo e decidiram falar sobre os preparativos para a festa de noivado de Wayne e Jane. Ele queria uma festa para poucas pessoas, porque Jane não era festeira e nem era bom ela ficar com muitas pessoas em volta. Não quando ela não vinha se sentindo no melhor dela. — O que acham da festa ser em duas semanas? Quando você tem sessão de novo, querida? — Ollie perguntou e Jane pensou um pouco. — Terei sessão daqui a duas semanas. — Jane falou e olhou para baixo. — Ainda tenho uns dois meses de tratamento. E aí, se tudo correr bem, eu vou poder ficar apenas monitorando. Jane já estava em tratamento há quase quatro meses, passou por cirurgia e as chances de ficar curada eram baixas, porém, desde que ela e Wayne passaram a ficar juntos, Erika notou uma mudança, uma melhora. Apesar de achar que o tempo que eles estavam juntos era muito curto para um casamento, Jane desprendeu-se desse pensamento quando se deu conta de que poderia morrer antes de casar. Primeiro, ela ficou
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SIDE STORY Wayne 30
Wayne, se já não tivesse puxado o freio de mão, provavelmente teria batido o carro contra a parede após ouvir aquilo. — Desculpa, repete? — ele pediu, franzindo a testa e virando-se para Jane. — Acho que não consegui entender direito. Jane passou a língua pelos lábios, nervosamente, e limpou a garganta, antes de repetir. Ela olhou para baixo, mas Wayne segurou o queixo dela e a fez encará-lo. — Jane, eu vou te dizer isso e espero que coloque na sua cabeça: eu te amo. E se eu tiver filhos, daqui pra frente, serão com você. Se você não quiser, ou não pudermos ter filhos, tudo bem, por mim. — Ele segurou uma das mãos dela e a levou ao peito dele. — Tendo você ao meu lado, é tudo o que me importa. Wayne não saberia dizer exatamente quando começou a amar Jane. Primeiro veio a atração, o interesse... depois, o carinho. O desejo, esse, só aumentava. Mas em algum ponto entre os sorrisos dela e os silêncios que compartilhavam, algo mudou. Ele passou a querer mais do que apenas estar ao lad
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SIDE STORY Wayne 31
Em casa, Jane estava dormindo. Ela tinha ficado até um pouco mais tarde assistindo filmes. Ela estava sentindo algo estranho, como se alguma coisa fosse acontecer. Quando acordou, Wayne já estava em casa e com uma bandeja de café da manhã. — Como foi no trabalho? — ela perguntou, esfregando os olhos. — Pelas olheiras… — Foi um pouco puxado. Vou tomar um banho e já volto. Coma. Ele a beijou e foi para o banheiro, saindo de lá minutos depois, apenas com uma toalha na cintura e secando os cabelos. — Gostando do que vê? — ele perguntou, sorrindo de um jeito canalha, e Jane mordeu os lábios. — Quer tocar? Eu deixo. — Ah, deixa? — ela perguntou, entrando na brincadeira e ficando de joelhos no colchão. — Achei que fosse meu. Então, quem dá permissão aqui sou eu, não? Wayne encurtou a distância entre eles rapidamente e a tomou nos braços, deitando-se sobre Jane. — Você não… hmmm… não tá cansado? — E eu vou recusar essa gostosura na minha cama? Não mesmo! Posso dormir depois! Jane est
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