Acordei com o clarão de um raio, havia dormido com o Noah e tinha me esquecido de fechar as cortinas da janela. O raio clareava o quarto vez ou outra, mas não se ouvia o barulho do trovão, a janela era bem lacrada, a prova de som. Olhei e vi que Noah continuava dormindo como um anjinho, me levantei, arrastando com cuidado uma das poltronas até a janela, me sentei e comecei a observar a chuva caindo.Eu amava a chuva, amava os raios, eles eram tão lindos, apesar de perigosos, era a coisa que eu mais admirava na natureza, tão imponentes, seguidos com sua voz majestosa de trovão, olhei no relógio e vi ser 2 e pouco da madrugada, lá fora tudo era assustador, lembrei que cheguei aqui numa madrugada feito essa, raios, chuva e aquele homem.Lembrei do homem na ponte, do carro parado, dele prestes a se jogar, e a minha interferência, será que salvei a vida dele? Como será que ele estava agora? Quem era e qual o motivo que o traria a tentar contra a própria vida. Bem baixinho, pedi a Deus
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