Vivianne Hoje à noite tenho um jantar com o empresário bonitão com quem estou saindo ultimamente. Enquanto Rodrigo não volta para os meus braços, eu aproveito. Ficar em casa esperando um homem se decidir nunca foi o meu estilo. Eu sou livre. E dona de mim. Fico com quem eu quiser, do jeito que eu quiser. Só para o Rodrigo eu faço o papel de “santa”. Ficamos juntos por mais de cinco anos. Eu o amei intensamente — ainda amo, na verdade. Mas amar alguém não significa aceitar ser deixada de lado, muito menos ser esquecida por causa dos plantões intermináveis na delegacia. Enquanto ele achava que eu estava em casa sozinha, eu aprendia a não depender do toque dele para sentir prazer. Hoje, às 19 horas, Franklin vai me buscar. Alto, loiro, forte e com um sorriso de tirar o fôlego. E quando ele me toca… ah, é como se o mundo parasse por alguns segundos. Mas, enquanto ele não chega, Andrew está aqui. Sim, Andrew. Casado, bonito e com sede do proibido. Nosso encontro é rápido, direto, e i

Rodrigo Falei não… ordenei. Que ela me esperasse com as pernas abertas, sem calcinha, com a saia mais curta que tivesse. Só de imaginar minha Lina assim, já fiquei duro. O sangue ferveu nas minhas veias, meu pau latejava com a antecipação. Eu precisava dela, daquela bocetinha lisinha, úmida, arrepiada, me esperando obediente, com os olhos baixos e o coração acelerado. Lina é a minha mulher. Minha submissa. Minha obsessão. Desde que ela entrou na minha vida, deixei o clube. Dispensei todas. Nenhuma chega perto da entrega dela. Do jeito que geme, do corpo que treme ao menor comando meu. Agora eu só quero uma única mulher de joelhos. A minha mulher. Mas o desejo… O desejo ainda ruge dentro de mim. O chicote escondido no fundo do armário. As cordas trançadas, o cheiro de couro, os gritos de prazer misturado com dor. Isso ainda vive em mim, me queima por dentro. Será que Lina vai aceitar essa parte minha? A parte mais sombria. A parte que quer amarrar, punir, dominar. Ela é doce. M

Rodrigo Depois da minha noite péssima, cometi o erro de estragar tudo com a minha namorada. Eu me odeio por isso. Sou um idiota completo. Ela confiou em mim, abriu o coração... e eu simplesmente calei. Por que não falei que a amo? Que sou louco por ela? Agora estou aqui, remoendo cada segundo, com raiva de mim mesmo e sem saber o que se passa na cabeça dela. Minha linda Lina... A mulher que me desmonta com um olhar, que despertou em mim algo que achei que nunca mais sentiria. E mesmo assim, consegui feri-la. Agora estou prestes a viajar, obrigado a me afastar justo no momento em que mais queria estar ao lado dela. A operação não pode esperar. Mas assim que eu voltar, a primeira coisa que vou fazer é procurá-la. Vou ter uma conversa séria e abrir meu coração de uma vez por todas. Não dá mais para fugir do que sinto. Entrei no chuveiro, lavei o rosto, o corpo e os pensamentos — ou pelo menos tentei. Escovei os dentes ali mesmo, tentando ignorar o gosto amargo da culpa. Peguei a

Lina Estou preocupada com meu delegado... com o homem que conquistou meu coração e me faz sentir viva de novo. Essa operação policial me assusta, porque eu sei exatamente o que acontece nessas missões. Sempre tem troca de tiros, sempre tem correria, e às vezes, vidas inocentes são ceifadas por balas que nunca foram destinadas a elas. Quando eu tinha doze anos, presenciei o caos de perto. Uma operação da polícia invadiu a comunidade onde morávamos. Lembro de um menino, não devia ter mais do que nove anos, que voltava da escola feliz com o boletim nas mãos. Ele foi atingido por uma bala perdida e caiu bem na frente da padaria da Dona Solange. Eu vi aquilo. Eu vi o sangue. Eu vi a dor da mãe gritando em desespero. Aquela imagem nunca saiu da minha cabeça. Desde então, o barulho de tiros me paralisa. E morar em comunidades assim é viver com o coração acelerado, com medo constante, rezando para não ser o próximo alvo de uma guerra que não é sua. Graças a Deus, hoje eu vivo num lugar tran

Rodrigo — Você é perfeita assim... rendida, linda, só minha. — murmurei em seu ouvido. Seus gemidos eram a música perfeita para aquela noite. Alternei os toques do flogger com carícias intensas, fazendo com que ela sentisse todas as camadas do prazer. Sua pele ardia sob meus lábios, sua respiração estava acelerada, o corpo inteiro em alerta. A cada suspiro, a cada palavra, ela mergulhava mais fundo no que estávamos vivendo. E eu... eu estava completamente obcecado. Aquele momento era mais do que desejo — era conexão, domínio, entrega. Era o início de algo que nenhum dos dois esqueceria. — Fica com essa bunda bem empinada pra mim. — rosnei com firmeza, observando o corpo dela obedecer, os joelhos pressionados contra o colchão, as mãos algemadas na cabeceira e os olhos vendados. A imagem era pura perfeição. Lina estava exatamente onde eu queria: vulnerável e minha. Levantei o braço e deixei o couro tocar sua pele com precisão. O estalo foi seco, direto, e a reação dela veio como m