Rodrigo Juro por tudo que é sagrado, eu estava me controlando para não descer até a casa da minha irmã. Mas Lina... aquela mulher me deixa em frangalhos. Não sei o que está acontecendo comigo, só sei que essa vontade de tê-la perto não passa. Pelo contrário, cresce a cada maldito segundo. Como se o meu corpo soubesse que ela está ali, tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Mandei uma mensagem. Outra. E antes mesmo dela responder a última, eu já estava batendo na porta. Quando ela abriu, não esperei. A puxei para mim e beijei com toda a intensidade que estava preso dentro do meu peito. Conversamos? Talvez por alguns segundos. Mas quando vi que ela não ia subir comigo pro meu apartamento, meu lado impulsivo assumiu. A joguei no sofá e a beijei como se o mundo fosse acabar naquela noite. Meus dedos buscaram a barra da blusa dela. Eu queria sentir sua pele, seus arrepios, sua entrega... Mas quando olhei para o seu rosto, ela estava chorando. Meus instintos recuaram como se tivessem lev

Michael Não. Isso não podia ser real. Brianna… me beijou. Com fome. Com entrega. Com uma ousadia que rasgou qualquer controle que eu ainda tinha. Seus lábios eram quentes e suaves, a língua dançava com a minha num ritmo que beirava a loucura. Ela estava completamente entregue. E eu? Eu estava à beira de explodir. Meu corpo endureceu de desejo. Ela me deixava insano com cada toque, cada gemido baixinho contra minha boca. Mas mesmo com o sangue fervendo, me contive. Ela era tudo o que eu queria há tempo demais para estragar tudo por impulso. Mas então ela me olhou, ofegante, olhos brilhando como se quisessem me devorar... e disse: — Me faça sua, Michael. Agora. Eu quero sentir você. Não aguento mais. Aquela frase estourou qualquer barreira que me restava. — Você sabe o que está dizendo? — perguntei, ainda ofegante. — Porque se eu te tocar agora, Brianna, vai ser sem volta. Eu não vou conseguir parar. Ela se aproximou, deslizando os dedos pela minha nuca até os ombros, como se e

Rodrigo Estou no meu apartamento terminando de me arrumar para encontrar com a mulher que não sai da minha cabeça. Lina. Só de pensar nela, meu corpo reage. Faz dias que tenho me mantido afastado, controlado, tentando respeitar o espaço, tentando não cruzar a linha. Mas está ficando impossível. Ela é linda demais, delicada demais… e sem saber, atiça o meu lado mais obscuro, mais dominante. Essa mulher desperta em mim um desejo antigo. Ela é naturalmente submissa, mesmo sem entender esse universo. E é por isso que quero mostrar tudo a ela… do meu jeito. Terminei de ajeitar a camisa, passei a mão nos cabelos e saí do apartamento. Desci até o andar da minha irmã, toquei a campainha e esperei, ansioso. Quando a porta se abriu, quase perdi o ar. Ela estava divina. Um vestido justo, na medida certa, que destacava as curvas deliciosas do seu corpo. Os cabelos soltos caíam sobre os ombros e a maquiagem leve só realçava ainda mais sua beleza natural. — Você está muito linda, Lina. — O

Brianna Nunca imaginei que voltaria a me entregar a outro homem depois de tudo o que vivi. Mas ali estava eu, com Michael. Um homem que surgiu de forma inesperada e bagunçou tudo dentro de mim. A madrugada tinha sido intensa. Ele me levou ao limite mais de uma vez, me fazendo descobrir que ainda existia desejo em mim, que eu ainda podia sentir prazer sem culpa. Que eu podia, sim, querer novamente. E agora, vendo-o dormir tão tranquilo ao meu lado, eu me dei conta de algo poderoso: eu não me arrependia. Michael foi incrível. Gentil, intenso, presente. O tipo de homem que sabe exatamente como tocar, como olhar, como estar. Eu queria que ele ficasse. Por mais que estivesse acostumada a dormir sozinha, naquela manhã, meu corpo desejava acordar ao lado dele outra vez. Fazia anos que não deixava ninguém se aproximar. Meu falecido marido tinha sido o único — meu primeiro homem, meu porto seguro, meu amor eterno. Mas agora, pela primeira vez, pensei nele sem sentir que o mundo estava desab

Lina Acordei assustada com a luz invadindo o quarto. Droga! A Brianna vai me matar! Pisquei algumas vezes tentando me situar, mas a realidade não demorou a me alcançar: estava completamente nua, na cama dele... Rodrigo. O homem que me fez esquecer meu nome e o mundo inteiro com apenas um toque. Tentei sair de fininho, sem fazer barulho, mas foi inútil. Assim que mexi o corpo, seu braço me puxou com firmeza, colando meu corpo de volta no dele. — Onde pensa que vai, minha mulher? Ainda é cedo... Fica mais um pouco comigo — ele murmurou, a voz rouca de desejo arrastando arrepios pela minha pele. — Rodrigo, preciso ir. O Willy está com a sua irmã e ela deve estar preocupada. Já é tarde... Ele soltou uma risada preguiçosa e se levantou nu, exibindo aquele corpo esculpido como pecado. — Minha irmã com certeza sabe que você passou a noite com alguém... Fica tranquila. — Ele entrou no banheiro e, antes de fechar a porta, lançou: — E nem pense em fugir. Não acabou. Sentei-me na cama,