+ . • . Derretida pela fofura . • . +

Pov's Sophia Carson 

Enquanto aguardávamos pelo primo de meu chefe, eu pensava a respeito do comentário a meia hora atrás.

Você daria ótima mãe”. Ele disse, mas de uma forma diferente da qual eu estava acostumada a ouvi-lo.

Não que eu fosse ficar, apenas por que ele havia dito tal coisa, mas me peguei pensando depois.

Se o teste de paternidade desse positivo, como ele iria criá-lo? Já havíamos gasto a manhã no apartamento e os problemas na empresa precisavam do CEO continuamente lá.

Ele era desconfiado, não contrataria uma babá sabendo que poderia ser exposto. Já havia deixado em claro que eu não seria a trouxa, mas pensando no pequeno, me apertava o coração.

Olhei para o garotinho que agora dormia em meus braços, ele havia aprontado bastante e estragado quase toda a decoração do apartamento, então estava cansado e deitou-se em meu colo para dormir.

— Porque ele não pode dormir o tempo todo? — O maior perguntava voltando a massagear as têmporas.

Meu chefe sempre pareceu ter o dom para resolver os problemas, mas naquele momento percebi que era só para os negócios. Quando se tratava da vida pessoal, ele estava perdido.

Antes que eu pudesse respondê-lo de forma grosseira, a campainha soa e o faz disparar para a porta.

Ele deixa que o primo entre, estica os braços e pede que ele passe as sacolas.

— O quê está acontecendo? — Ouço Victor perguntar.

— Te contarei um dia se necessário, mas valeu primo. — Ele respondeu trancando a porta depois de colocar as sacolas para dentro.

Trouxe tudo para perto de mim no sofá e foi retirando para me mostrar.

— Como ele sabia as numerações certas? — Assustei ao ver meus tamanhos quase exatos nas etiquetas.

— Eu enviei por mensagem. — Disse ele como se fosse o mais normal do mundo.

Que espécie de stalker ele era? Nem minha melhor amiga ou minha irmã sabiam quê número de calçado comprar, enquanto que ele, tinha acertado em tudo.

Cheguei a sentir o rosto queimar quando ele me mostrou a lingerie.

— Coloca de volta na sacola, já entendi que tem tudo que eu preciso. — Pedi engolindo em seco.

Ele riu de minha timidez e colocou de volta a sacola, me mostrando em seguida as roupas do pequeno.

Eram tão fofas e comportadas que não consegui evitar achar tudo lindo de mais.

— Ah meu Deus, olha esse tênis que pequenininho. — Disse tomando cuidado para não despertar o pequeno em meus braços.

Ele então passou a olhar para mim com um sorriso zombeteiro.

— Babona.

Dei de ombros, mas depois me dei conta de quê realmente estava sendo.

Céus, o último que eu precisava seria ser o tipo de mãe que baba por tudo que o filho faz.

Não que eu já estivesse entrando no papel, mas se já estava babando pelo filho de outra pessoa, o quê eu faria quando tivesse o meu?

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