+ . • . Aturando o CEO . • . +

Pov's Sophia Carson

[ De volta a empresa ... ]

— Porque está toda desarrumada? Não sabe que sua aparência deve ser sempre impecável? — Questionava-me o responsável por minha desordem.

— Claro senhor, estou indo arrumar-me agora mesmo. — Disse de forma sínica, tinha de esconder meus sentimentos. — Aqui está seu Capuccino. — Falei o entregando a sacola, antes que atirasse em sua cara perfeitinha.

Com seus trinta e um anos, meu chefe já havia estado no topo quando se tratava dos CEOs mais importantes e cobiçados por mulheres de todo o país e alguns homens também.

Olhos verdes profundos e frios, lábios perfeitamente desenhados para seu rosto, além de um nariz que parecia ter sido feito por cirurgiões plásticos e um queixo levemente repartido. Seus cabelos eram negros e escorridos como se fossem penas de corvos, sua altura e seu físico de academia, eram só mais pontos a seu favor, para resumir : Sam Heughan, como era conhecido, era um dos homens mais gostosos que eu havia visto em toda a minha vida.

Inclusive devo admitir que passei as primeiras semanas da experiência tentando não desmaiar ao seu lado, mas assim que me dei conta do tipo de personalidade que o insuportável tinha, não tive mais qualquer atração pelo CEO.

— Srta. Carson! Ande logo! — A voz de meu chefe estava do outro lado da porta do banheiro.

Olhei para o espelho alinhando minha blusa e conferindo se havia prendido corretamente meu cabelo.

— Até aonde este homem é capaz de ir? — Murmurei indignada dele me seguir até o toalete para apressar-me.

Não era demais? Pois ao sair do banheiro, ele ágil como se não fosse nada e seguimos para a conferência.

[ ... ]

Três horas traduzindo a reunião entre os chineses e meu chefe, e em todo o momento o mesmo pensamento vinha a minha cabeça – como iria sair dali?

Eu estava faminta e se demorasse mais, provavelmente desmaiaria de fome.

— O Sr. Heughan diz ser um prazer fazer negócios com vocês. — Digo em chinês terminando de traduzir a reunião.

Lhes entrego o presente que lutei para conseguir agradar e nos despedimos.

Finalmente estou livre para me alimentar, ou pelo menos é isso que acredito até meu telefone vibrar em meu bolso.

— Alô? — Atendo o número desconhecido.

— Gostaria de falar com meu filho. — A voz feminina, mas com um tom mais velho e culto, pede ao telefone.

— Seu filho?

— Sam nos disse que esse era seu número novo.

A coisa toda fica clara, não era a primeira vez quê o CEO dava meu número para alguém com quem ele não queria falar, mas precisava.

— Só um instante, ele não está por perto. — Peço com uma mentira, tenho meu chefe logo a frente.

Abafo o microfone para quê a senhora do outro lado da linha não me ouça.

— Senhor, sua mãe está na linha, quer falar com você. — Digo e o vejo se afastar como se eu segurasse uma bomba nas mãos.

— Diga quê não estou e que esqueci meu telefone aqui, invente o quê precisar. Não quero atendê-la. — Ele disse e se retirou da sala de reuniões.

Estando sozinha, suspirei antes de pensar no que diria a mãe do desnaturado de meu chefe.

— Sinto muito senhora, mas ele parece ter esquecido o telefone aqui, não consigo encontrá-lo e nem contatá-lo. — Digo sentindo-me mal

— Entendo. — A ligação se encerra.

— Alô? — Não a ouço e só consigo pensar de quem o Insuportável puxou a mania de desligar sem se importar com os demais. — Tal mãe, tal filho né ...

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