Capítulo 6 - A incongruência

Sexta-Feira

Daiane Sobral entrou na sala do delegado acompanhada da mãe para o interrogatório. Ainda estava abalada pelo que tinha acontecido com Jonathan Braga durante a festa à fantasia na mansão Telles de Mendonça e seu rosto, sem qualquer resquício de maquiagem, denunciava que não tinha dormido bem aquela madrugada. Os cabelos desgrenhados, presos indisciplinadamente por um elástico, davam a ela um aspecto desleixado que poucas vezes se permitia exibir em público. Sentada a seu lado, a mãe, uma senhora razoavelmente jovem, procurava mantê-la firme ante as perguntas de Marcondes, não permitindo que ela desabasse a chorar.

— Qual seu relacionamento com a vítima? — indagou o delegado com os dedos entrelaçados e os antebraços pousados sobre a mesa.

— Éramos... éramos amigos.

O barulho das teclas digitadas

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