ENQUANTO EXISTIR AMANHÃ
ENQUANTO EXISTIR AMANHÃ
Por: Rafael Zimichut
Prólogo

EVAN ESTAVA PRESO no trânsito e nem o rádio tocando sua música e banda favorita estava amenizando a pressa que tinha em chegar ao seu compromisso favorito.

          Estar nos braços de sua prostituta favorita...

          Ele tamborilou impaciente os dedos em seu volante de madeira de seu luxuoso carro executivo, fruto de seus inúmeros sucessos editoriais que se transformaram também em filmes de extraordinário sucesso.

          De repente, uma figura – hostil aparece em frente ao seu carro...

          Caralho... é ele novamente...

          O mendigo surtando batia freneticamente parecendo amassar o capô.

          Evan abaixou o vidro e gritou:

          — Rapa fora, Fer, não quero trocar mais ideia com você.

          — É tudo culpa sua – gritou o mendigo.

          Evan abriu a porta e desceu do veículo, o que chamou a atenção de diversas pessoas, pois era uma figura conhecida mundialmente.

          O mendigo tentou lhe dar um soco, mas Evan abaixou a cabeça, e sentiu a mão de seu agressor quebrar devido a pancada que acertou no carro e em seguida um grito de dor ecoou pelo ambiente, logo em seguida uma viatura da polícia encostou no local e prenderam o mendigo.

          — Pode deixar conosco, daremos um jeito nele, senhor Spencer.

          Evan se recompôs sentindo pena de seu ex melhor amigo.

          — Deixa ele ir embora, só o leva para um hospital e manda a conta para mim.

          O policial assentiu, tirou a algema dele e o conduziu.

          — Vai ter volta, Evan!!!

          Evan acenou para ele, colocou seus óculos escuros, entrou em seu carro e continuou o caminho.

          Sinto pena, meu camarada, mas nem ligo...

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