Manuela encarava Vinícius, os olhos arregalados, sem conseguir esconder o choque.
Desde Camila, cinco anos atrás, ela nunca o vira tão fora de si por causa de uma mulher.
E olha que ele conviveu com Luna por todo esse tempo. Sempre distante, sempre frio.
Mas agora que Luna tinha ido embora, ele finalmente parecia se importar?
Ao notar o sangue escorrendo pela mão do filho, Manuela engoliu as perguntas. Chamou às pressas o médico da família para cuidar do ferimento.
Vinícius suava de dor, mas continuava obstinado, encarando a mãe com os olhos febris:
— Mãe, me diz agora onde a Luna tá. Se não disser, pode considerar essa mão perdida.
Manuela ficou tão indignada que perdeu a fala por alguns segundos.
Não acreditava que o próprio filho pudesse ser tão fraco a ponto de se machucar, de novo, por causa de uma mulher.
Respirou fundo, ela tentando se recompor, e respondeu com frieza:
— Eu não sei onde a Luna foi. O contrato acabou, não tenho mais nada a ver com a vida dela. Não tenho por que m