— O quê?!
Ao ouvir aquilo, Vinícius correu para o carro e saiu em disparada rumo à mansão Montez.
Assim que entrou, foi direto até a mãe, ofegante:
— Mãe, o que foi aquilo que a senhora disse no celular? Que contrato? A Luna ama o Matteo, ela nunca deixaria o próprio filho!
Manuela lançou um olhar estranho, caminhou até uma gaveta e puxou um envelope.
— Tá aqui. Pode ler. Tá tudo escrito, preto no branco. A Luna abriu mão da guarda do Matteo por vontade própria.
Vinícius ficou parado, imóvel, com o papel tremendo nas mãos.
Ainda mantinha uma esperança ingênua de que Luna jamais abandonaria o filho. Mas ali estava o contrato, assinado por ela.
Luna tinha mesmo ido embora. E mais: tinha deixado o filho para trás.
Desde que Matteo nasceu, Luna cuidava de tudo. Desde a mamadeira até a matrícula da escola. Ela sempre colocou o menino acima dela mesma. Sempre.
Como uma mãe assim abriria mão do próprio filho?
A única explicação possível era a de que ela havia se decepcionado profundamente.
Na