Capineiro de meu pai!
Não me cortes os cabelos…
Minha mãe me penteou,
Minha madrasta me enterrou,
Pelo figo da figueira
Que o passarinho picou…
Chô! Passarinho!
Andando com seu burrico pela estrada, Henrique se espreguiçava sonolento em cima da sela. Olhava a paisagem pela beira da estrada, ouvia sua barriga roncar desesperadamente, olhou em sua mochila de couro, não tinha nada. Ainda estava com um pouco de dinheiro, talvez pudesse arranjar um lugar que vendesse comida.