capítulo 4

Desconhecido narrando

Milena recebeu Paola para jantar, deixando Paola impaciente , irritada pela falta da presença de Stefano.

Sem fazer questão nenhuma de disfarçar sua irritação, foi direto ao assunto com Milena sem rodeios.

- Milena querida. Stefano, está sendo rude em não está presente. - Paola disse tentando demonstrar seu desgosto

- Paola querida, me desculpe pela falta de gentileza do Stefano. - Milena com todos seus esforços tentava unir os dois

Inutilmente, pois Stefano não suportava Paola. Paola por sua vez, usava de todas as armas para prender-lo. Stefano era cordial com a moça, somente o necessário.

- Nos últimos tempos, Stefano anda um grosso. - afirmou a moça - Ele como um ceo, não lhe cai bem essa falta de educação. - afirmou a moça

- Me perdoe minha querida. - Pediu Milena tentando desconversa.

Don Ângelo aguardava Mateo com as novidades, ansiosa para saber como Stefano havia se saído nas tarefas da imobiliária.

Assim que Mateo entrou no escritório, Don Ângelo se sentou acendeu um charuto, gesticulou para o rapaz falar.

- Senhor, o rapaz é talentoso. - afirmou Mateo - Porém, recusou nossa ajuda.

- Me explique isso?- pediu Don Ângelo

- Entrou sozinho na maior parte das vistorias.

- Mateo balançou a cabeça contrariado

- O garoto é esperto. - afirmou o senhor - Não deixará estragar a imagem dele.- o senhor baforou por todo ambiente a fumaça do charuto

- Ele é muito arrogante e mal humorado. - Mateo completo depositando uma pasta sobre a mesa - E rápido.

Don Ângelo pegou a pasta analisou a lista das casas, selecionadas por Stefano.

- O garoto é competente em tudo que faz. - afirmou - O quero para meu capo, será melhor que seu pai. Mateo, precisamos encontrar um ponto fraco nele, algo que realmente deseje. - encarou-o

Mateo assentiu concordando com o chefe, afinal não gostará da prepotência de Stefano e seria um prazer descobrir o seu ponto fraco.

- O garoto e frio, calculista, ambicioso. - afirmou Don Ângelo - E o tipo de pessoa, que não demostra suas emoções, essas pessoas que são excelentes no nosso ramo, sem piedade. - afirmou o senhor, confiante

- como o senhor me orientou, após o trabalho mandei um dos nossos segui-lo. - informou Mateo

- Qual foi resultado? - Questionou

- Senhor apenas tomou uma bebida com Luigui Basile e foi para casa. - afirmou o soldado

Stefano narrando

Aquela velha raposa me subestimou! Achando que não perceberia um dos seus urubus atrás de mim. Fui treinado, para ser excelente em tudo que fizer. Don Ângelo não esperava que meu pai me treina-se, apesar de não me querer que segui-se seus passos.

Observei o urubu vasculhar as redondezas procurando uma brecha para entrar na mansão. Observei seus movimentos pelas câmeras de segurança espalhadas por todos os cantos.

Deixe por um instante de lado e fui tomar um banho. Estava necessitando para relaxar meus músculos do dia estressante que tive.

Revirei algumas vezes a chave na minha mão antes de abrir uma das gavetas trancadas em meu clouseut. Retirei de lá uma camiseta azul marinho de malha, uma calça jeans escura. As vesti, de frente ao espelho analisando como ficaria. Abri outra gaveta peguei uma jaqueta a vesti. Calcei uma bota. Tranquei as gavetas, devolvi a chave ao seu esconderijo.

Desci rapidamente para a garagem para não ser visto, acendi as luzes. Comecei a caminhar entre os carros chegando perto da Ferrari que era do meu pai. Engoli em seco, Enfiei a mão entre o pneu e a lataria do carro e retirei uma chave.

Sorridente me encaminhei até uma das portas trancadas da garagem. Abri, adentrei no local escuro e empoeirado, meus olhos vagaram até encontrar o interruptor, acendi a luz e sorri vendo a minha moto bmw 1000 rr potente e veloz.

Retirei a capa de proteção, peguei as luvas no bolso da jaqueta as coloquei na mão, a levei para próxima da entrada, dei partida

escutando o ronco do seu motor potente a adrenalina agitou-se pelo meu corpo a fora.

Coloquei o capacete, me posicionei sobre a moto. Dei uma acelerada, espalhando por toda garagem o seu ronco. Lembrei das palavras do meu pai. Quando me deu a minha primeira moto.

" sinta a adrenalina correndo por suas veias, ao escutar o ronco. Despeje suas emoções a cada acelerada. Um homem bem sucedido, não demostra suas emoções."

Com o controle abri a porta da garagem. Acelerei em busca de liberdade, portão da frente se abriu. Antes que pudesse ser notado sai fechando o portão atrás de mim.

Para aliviar o estresse do dia necessitava daquele momento. A cada acelerada é ao ouvir o ronco do motor da moto e o assobio do vento.

As lembranças passavam diante de mim quanto mas tomava velocidade.

Me colocando em risco, com um mínimo erro poderia ser fatal. Assim me trazendo, mas emoção é adrenalina aliviando as minhas tensões.

Se já não basta-se aquela velha raposa, no meu encalço, esperando um mínimo deslize meu. Me aparece aquela atrevida! Quem ela pensa que é?

" Nem morta, jamais encostara a mão em mim!"

Será que não encostarem? Isso que veremos

Com meus pensamentos desconexos, fui lentamente diminuindo a minha velocidade. Parei a moto e olhei diante a estrada deserta diante de mim. Retirei o capacete dando um berro, tentando me concentrar e aliviando meu estresse. Desci da moto, chutei o parapeito da rodovia.

Continue chutando até ficar sem fôlego, deixei o animal enjaulado dentro de mim sair por alguns instantes. Subi na moto recolocando capacete e prosegui meu caminho.

Sem rumo, deixei meus pensamentos me levarem. Parei diante da casa daquela atrevida.

Abri a viseira do capacete e fiquei observando a casa por algum tempo.

- Te mostrarei com quem você mexeu garota. !- rosnei - Terei o prazer de tirar de você esse ar de superioridade. - sorri

Jurei para mim mesmo, que ensinarei uma lição essa abusada.

- Bianca Mancini, se arrependerá o dia que cruzou o meu caminho. - fazia o impossível se fosse necessário para torna sua vida um inferno

Dei partida na moto acelerei com vontade, deixando marca dos pneus no asfalto. Voltei para casa decidido, que apartir daquele momento teria o prazer de infernizar a vida senhorita Mancini.

Olhei no relógio passava de meia noite, quando finalmente consegui me trocar e guardar tudo no seu devido lugar.

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