Com cuidado meus pés voltam ao chão, e sou obrigada a fazer um grande esforço para me erguer sobre as pernas trêmula,seus olhos verdes se voltam para meu rosto novamente e ele me pergunta mas uma vez:
- A srta está bem?Apenas ascinto com a cabeça pos minha voz sumiu e não consigo encontra-la.Nesse momento molly surge pelo corredor lateral me chamando,e quando o vê faz uma desajeitada reverência e me leva praticamente arrastando-me ate a cozinha,com a desculpa que precisa de minha ajuda na cozinha,não resisto e olho sob o ombro para ve-lo mas uma vez,mas ele se encontra de costas para mim dando ordens a alguns criados.--Você ficou louca?meu Deus menina o que foi dessa vez?- diz molly com o rosto vermelho parecendo um tomate.--Apenas um acidente!nada mas!eu cai enquanto colocava a ultima cortina perto da porta.- Tome mas cuidado da próxima vez,nem toda vez terá alguém que a apanhe nos braços.Não digo nada,apenas contínuo cortando as cebolas que já começam me fazer chorar,um bom tempo depois que o almoço já esta pronto e sendo servido vou examinar se a cortina que causou o acidente ainda esta no chão esperando para ser colocada,para minha surpresa Matthew já colocou a cortina em seu devido lugar.Enquanto vou caminhando de volta a aos afazeres meus pensamentos me levam de volta ao acontecimentos de minha vida,levo uma vida não totalmente solitária pos tenho alguns amigos,como eu gostaria de ter mas momentos felizes para poder lembrar,as únicas coisas das quais eu lembro e de não ter o que comer juntamente com minha avó,morávamos em uma pequena palhoça caindo aos pedaços,a pior época era o inverno pos a chuva e o frio intenso eram um grande poblema alem da fome,mesmo assim os dias foram felize,conheci muito pouco minha mãe e lembro-me de poucas coisas quando era pequena,minha avó sempre disse que ela era linda com seus cabelos loiros e grandes olhos azuis,- mas o destino a levou!deixando somente você de presente para mim!- dizia vovó.Era a noite do meu 18 aniversário quando minha avó abriu o velho baú que pertencia a minha mãe e Me presenteou com um lindo vestido de seda vermelha,era uma peça muito fina e ainda conservada em bom estado, amei-o ainda mas por saber que pertenceu a minha mãe. - Seu pai deu a sua mãe de presente!não e lindo?- minha avó falou com a voz embargada pela emoção das lembranças,por mas que eu insistisse em saber quem era meu pai nunca recebi uma resposta concreta da parte de minha avó,a única coisa que ela sempre me dizia era:.-Seu pai...um bom homem,apesar das adversidades da vida amou muito a sua mãe.-- porque não o conheci?- O destino e quem da as cartas,sua mãe quis que fosse assim.você o conhecera quando chegar a hora,não fique aflita,somente o que posso dizer e que ele era um nobre,o restante o tempo se encarregara.Essa velha explicação não foi o suficiente,mas uma novidade havia.eu era filha de um nobre,mas a pergunta que nunca saiu da minha cabeça era:o que aconteceu com ele e com minha mae?o vestido que ganhei estava com alguns dos botões perdidos e resolvi ir caminhando ate a loja do outro lado da cidade compra-los com meus ultimos centavos antes do anoitecer,ponho o vestido uma velha sacola de pano e saio de casa,para quem já esta acostumado a andar a longas distâncias não e dificil ir a pe,o sol ainda está iluminando o céu quando saio mas já posso sentir o frio da noite em minha pele.Quando chego a distante loja de botões as portas ainda estão abertas,apresso o passo e entro,mostro ao atendente o tipo de botão que preciso,e pequeno e dourado em formato de rosa,o homem avalia e diz que esse tipo de botão e de ouro e parece ter sido encomendado exlusivamente pos nunca viu botões como aqueles,ele despõe de uma seleção de botões mas baratos mas que nenhum se compara aos que restaram no lindo vestido.passo um bom tempo escolhendo-os e tentando encontrar pelo menos um que seja parecido,que não vejo o sol se por lá fora,acabo por escolher um pequeno em formato de flor que apesar de baratos só consigo comprar dois,o suficiente para o concerto.Saio da loja e vejo que esta começando a chover,saio correndo em meio a fina chuva meus pulmões estão queimando pelo esforço de correr a longa distância sem parar e quando estou atravessando a rua a que me levará a minha humilde casa algo acontece rápido mas,e a ultima coisa que consigo ver vindo em minha direção e uma carruagem vindo em alta velocidade.o impacto,escuridão e mas nada.Não sei como consigo levantar,tenho arranhões por todo o corpo e sangue escorre lentamente de um corte feio na minha cabeça,alem de uma dor insuportável nas costelas tento andar assim mesmo,não lembro quem sou ou de onde vim e muito menos o que aconteceu.apanho a sacola ensopada e suja que estava perto de mim no chão,e vou me arrastando sem direção a dor insuportáveis no abdômen estam me matando.devo ter quebrado alguma costela,estou com fome e frio,sigo andando em qualquer direção ate que a visto uma imponente mansão a minha frente,sei que não e o melhor lugar para pedir ajuda mas o cheiro da comida boa que vem no ar me leva ate lá,atravesso o jardim em um tempo que parece uma eternidade,a casa parece ter pouco movimento mas esta inclinada isso me leva a crer que certamente existe pessoas lá, escolho a direção reservada aos criados e Bato em uma porta de madeira que parece ser a ala de serviço,Bato uma,duas,três vezes já sem forças para ficar de pé,a porta abre com um rangido quando na minha frente surge uma mulher ruiva e rechonchuda com uma colher de pau na mão,ela me olha com seu olhar gentil e amoroso quando peço a ela ajuda e um pouco de comida.ela me leva para dentro do lugar me sentar em uma cadeira,solto um gemido quando ela toca em minhas costelas quebradas.- Ho me Deus!você esta muito machucada.- diz ela.Não tenho mas forças para nada,ate minha fome passou,a última coisa que vejo e um garoto alto e ruivo igual a mulher gentil com a colher na mão,ele me ergue nos braços antes de eu apagar e só restar escuridão.- E é assim que tudo começa!Depois dos pensamentos que tive a saudade de minha avó me apertou o peito de uma forma dolorosa,a ultima vez que a vi foi depois de seis meses após o acidente com a carruagem a um ano atraz.quando me recuperei das costelas quebradas e de uma perca de memória,foi procura-la em nossa pequena casa e não encontrei,perguntei a algumas pessoas que a conheciam e a noticia que recebi deixou-me em desespero,a noite do acidente ela tinha saido em meio a chuva a minha procura,apos esse dia ficou resfriada e doente,não mas teve forças para se reerguer,e faleceu a cinco meses depois. Lágrimas molham meu rosto,as enxugo com as mãos e vou ate meu quartinho no final do corredor reservado aos criados,abro a porta e entro sentando assim em minha pequena cama,o quarto e simples,com paredes nuas,despidas de qualquer decoração com uma pequena e velha cômoda onde guardo os poucos objetos que possuo,nada de valor material mas de inestimável valor sentimental.uma poída e velha colcha de
Acordo sobressaltada,o calor me sufocando,o cabelo colado ao rosto de uma maneira desconfortável sem falar da inebriante sensação de que olhos muito verdes que me seguem onde quer que eu vá,retiro alguns fios de cabelos que ainda permanecem grudados em meu rosto e levanto de minha cama,tomo um copo de água e passo um pouco de água em meu rosto,o enxugo com uma pequena toalha branca e volto a me deitar olhando no velho relógio que tenho guardado vejo que são exatamente 12:30,suspiro alto levantando um dos abraços coloco-o por cima dos olhos.ainda posso ouvir o som da orquestra tocando a valsa na qual eu estava dançando com o misterioso cavalheiro vestido de preto com incríveis olhos verdes por traz da máscara.- Meu Deus!não acredito que vou perder o sono por causa de um sonho!- digo em voz alta!tento dormi mas não consigo,olho no relógio mas uma vez e já passa das 1:15 da manhã,fico fitando o teto por muito tempo ate consegui pegar no sono novamente,agora sem sonhos.quando acordo e an
Dou um sorriso entusiasmada com a ideia de ir ao baile de lady Adams,que segundo os criados será o baile de abertura que dara inicio a mas uma temporada de festas entre a aristocracia da velha Londres.primeiro terei que pedir ajuda a molly,Lucy e Matthew.a parte mas difícil sera a de arranjar a bendita carruagem.deito em minha pequena cama com essa idéia maluca na cabeça e o pior;me sinto feliz fazendo isso.dou um sorriso de orelha a orelha e pego no sono com esse pensamento em mente. Acordo cedo arrumo as cobertas de minha cama e saio cantarolando uma velha música que sempre ouvia minha mãe cantar,e da qual não me recordo a letra com exatidão. Foi a luz do mar azul refletido em seus olhos que me apaixonei..... No seus abraços encontrei minha paz... Meu amor....para sempre vou te amar... Apenas estrofes embaralhadas,não sei porque me lembrei dessa música agora!minha mae sempre sorria ao canta-la e logo depois seus belos olhos azuis ficavam chei
Lucy sai caminhando pelo longo corredor onde se encontram os quartos do cridos,sigo-a ate seu quarto,onde ela o destranca e entramos juntas em um pequeno aposento não muito diferente do meu.Lucy caminha ate uma pequena penteadeira no canto do quarto e apanha sua caixinha de costura. — Agora Elizabeth vomos a melhor parte!— diz lucy com um sorriso enorme no rosto.— teremos que ir ao porão da mansão onde estão guardados todos os antigos pertences da mãe de vossa graça,tenho certeza que lá encontraremos tudo o que precisamos para transformarmos você na princesa do baile. — tem certeza que e uma boa ideia Lucy?— pergunto receosa so de imaginar o duque surpreendendo a nos duas cheretando nos pertences de sua mãe. — Você não quer ir a esse baile?— pergunta Lucy. — claro que sim! — digo. — Então querida?você deve confiar em si mesma e se arriscar para fazer o que gosta nem que seja somente uma vez na vida.— diz Lucy incentivando-me a ir enfrente. —
No caminho de volta estou eufórica,Lucy retirou seu avental e dentro do mesmo escondeu o volumoso vestido,o par de sapatos foi eu quem guardei dentro de meu próprio avental que era branco e que agora esta muito empoeirado e com teias de aranha.Lucy também escondeu a máscara vermelha em algum lugar em seu vestido. — Elizabeth eu irei na frente para verificar se o corredor esta limpo e se podemos ir sem sermos vistas.você fica aqui com o vestido—diz ela entregando-me o avantajado volume.—saia do seu esconderijo ao meu sinal. Fico parada em meio as sombras por alguns minutos, ate que Lucy retorna fazendo um sinal com as mãos indicando que esta tudo limpo e que já posso sair de meu esconderijo.tranco rapidamente a velha porta e saímos a passos ligeiros pelo longo corredor.quase no final ouvimos vozes femininas que conversam alegremente atraz da porta do escritório de vossa graça e logo essas risadas são também acompanhadas por uma grave e sensual,passamos rapidamente pela
Sou acordada de meu sono pelo som de batidas insistentes em minha porta,ouço a voz de Lucy ao me chamar mas uma vez. — Elizabeth abra essa porta!se não se arrumar agora chegara atrazada ao baile. Lembro-me do baile e imediatamente saio da banheira respingando água por todo o quarto,apanho uma toalha branca enquanto caminho ate a porta e a abro dando assim passagem a uma Lucy apressada. — não temos muito tempo Elizabeth,já faz um bom tempo desde que vossa graça se foi ao baile,e hora de começarmos a preparar você,se não chegara atrazada! — estava cansada e acabei pegando no sono sem querer!espere apenas um pouco enquanto ponho um vestido. — digo a Lucy Apanho meu poído e velho vestido marrom e o visto rapidamente,prendo meus cabelos ainda úmidos em um coque desajeitado no alto da cabeça,vou ate minha velha cômoda e apanhando meu perfume de rosas barato ponho em minhas maos e espalho pelo pescoço e braços,não e o melhor dos perfumes,mas e o que tenho
Estou nervosa quando nos aproximamos da mansão de lady Adam que fica em um dos bairros mas nobres de Londres,de uma boa distância posso ver que a mansão esta iluminada e que na entrada da mesma há um verdadeiro festival de cores vibrantes,todos colocam suas máscaras ao adentrarem,os anfitriões estão a porta ao dar as boas vindas aos convidados,Matthew estaciona a carruagem a uma distância considerável do lugar,espero impaciente ate que todos se vão,peço a Matthew que destraia o mordomo que esta na porta para que o mesmo não me veja entrar.Matthew vai ate o homem alto e careca que esta na porta e o chama para que o ajude com uma das rodas da carruagem que parece está com defeito.o homem sai orgulhosamente de seu lugar e vai ate Matthew que acena para mim por traz das costas do mordomo,praticamente correndo subo a escadaria e entro na suntuosa mansão. Imediatamente coloco minha máscara,a música e ouvida e junto com ela os sons das conversas entre as damas e cavalheiros,me s
Narrado por Alexandre GriffithsCom suas mãos nas minhas nos dirigimos em direção ao centro do salão,os primeiros acordes são dados pelos músicos,então iniciamos a dança,coloco minha mão em sua cintura e a sinto ficar tensa,ela não parece confiante em si mesma e olha para as damas que estão a seu redor como se buscasse algo nas mesmas,depois de alguns segundos digo a ela: — Esta tudo bem querida?— pergunto a ela,com a intenção de ouvir sua linda voz. — Estou sim!— responde ela!—porque não estaria bem em sua presença? — diz ela passando sensualmente sua mão enluvada por meu ombro. — Ao contrário!pensei que a tinha causado esse mal estar que aparentava sentir.— digo eu a ve-la sorrir enquanto me olha intensamente com seus olhos azuis brilhantes por traz da máscara. — Em sua presença seria impossível me sentir mal,disso tenho certeza!— diz ela ao me dar um sorriso divertido,sei por seu comportamento que esta flertando comigo. — Porque diz isso be