Nossa noite havia sido realmente longa. Quando deitei ao seu lado, os galos da aldeia já estavam cantando. Suspirei meio sonolenta e cansada.
- acho que exageramos, você está exausta.
- não é nada demais.
- é claro que é. - acariciou minhas costas.
- tente dormir um pouco.
- logo teremos que levantar, não faz sentido eu dormir.
- podemos ficar um pouco mais.
- não, vai levantar suspeitas.
- pode tentar me ouvir apenas uma vez?
- foi por ouvir você que estamos nessa situação. - ele sorriu, eu não pude evitar fazer o mesmo.
Comecei a acariciar seu peito nu, enquanto sentia ele tocando meus cabelos.
- Eriel, você sempre quis isso?
- como assim?
- dormir comigo, você sempre quis?
- não seria meio inapropriado para você ouvir essa verdade sórdida?
- você já me disse um milhão de coisas inapropriadas.
- poderia lhe dizer mais um milhão se quiser ouvir. - sussurrou contra minha cabeça, sorri de canto.
- responda a pergunta. - ele ficou quieto por alguns instantes, enquanto