Canary se manteve imóvel, enquanto aquela mulher a encarava. Seu coração batia rápido, ainda tentando entender se aquilo que havia escutado era verdade, ou não.
-- isso é mentira. -- ela se aproximou.
-- infelizmente não, saímos do mesmo buraco sujo e imundo. -- Canary ergueu a mão para lhe dar um tapa, mas ela não conseguiu mover o braço.
-- não seja tola, não me deixe brava. -- ela se afastou e Canary enfim conseguiu se mover.
Ela se apoiou nos joelhos, enquanto sua cabeça estava a mil.
-- isso... Isso não é possível, não é! Não é possível, está mentindo para mim! Eu não tive irmãos, minha mãe nunca...
-- contou a você? É! Quando nasci, sua querida mamãe decidiu que eu não era boa o suficiente para ela, então ela me deixou em frente a um orfanato, onde eu sofri todos os tipos de abusos possíveis, porque a puta! Não quis criar a primeira filha. -- Tudo estava girando em sua mente.
-- não isso... Isso não é possível, quem é o seu pai? Kyra? -- ela riu cruzando os braços.
-- nã