Depois de falar, Ramon abriu a porta do carro e saiu.
Enquanto o som da porta se fechando ecoava, Daniela estremeceu:
— Ramon?
Foi ele o homem com quem ela havia feito sexo aquela noite?
Dolorida, ela se levantou se arrastando, abriu a porta do carro, saiu e tentou segui-lo, percebendo que estava completamente nua.
Rapidamente, pegou uma peça de roupa para cobrir o peito e gritou:
— Ramon, volte!
O estacionamento subterrâneo estava muito escuro, e seu grito reverberou vazio. As luzes de emergência acenderam, mas ela não viu Ramon, ele já tinha ido embora.
Daniela riu, e enquanto ria, as lágrimas corriam por seu rosto.
Ela não era uma mulher promíscua.
Ela só havia feito sexo com um homem, Ramon era o único homem, aquele de quem ela gostava um pouco, aquele com quem ela queria estar!
Ela respirou fundo pelo nariz.
Sem se preocupar com a dor em seu corpo, vestiu rapidamente a roupa, precisava encontrar Cassiano e dizer a ela que o filho não era de outro homem, que o filho era de Ramon!
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