Maxwell estava em seu quarto profundamente triste, as lágrimas escorriam por seu rosto como se fosse inevitável expulsar a dor que estava em seu interior, aquilo que ele vinha reprimindo. Sentia-se preso em sua invalidez, em um corpo que não respondia, e o desespero que não o deixava.
Ele se virou na cama e pegou a ecografia nas mãos, sentindo um nó na garganta. A imagem dos trigêmeos, tão pequenos e perfeitos, lembrava-lhe o que havia perdido e o que ainda podia perder. Perguntava-se se haviam nascido bem, como estava Aria, se ela se arrependia, nem que fosse um pouco, de sua decisão.
Nesse momento, Noah entrou no quarto. Ao ver seu amigo naquele estado, seu coração afundou.
— Maxwell… — começou Noah, sério. — O que está acontecendo?
Maxwell, com o olhar perdido, mal o olhou.
— Não é patético? — murmurou, segurando a ecografia com força. — É a única coisa que me resta.
— Não, não é patético — respondeu Noah, aproximando-se. — É um lembrete de que você ainda tem algo pelo que lutar, s