Uma vez em seu apartamento, Aria tomou um banho rápido, tentando limpar sua mente, mas a impressão continuava a atormentá-la. Finalmente, quando se sentou na beira da cama, o peso da situação a oprimiu e ela caiu em prantos. Sentia-se tão infeliz, como se a vida lhe virasse as costas no momento mais crucial. Uma imensa bola curva a esmagava, e em meio ao seu desespero, começou a se questionar.
—Como vou enfrentar isso? —perguntou-se, sentindo que a ansiedade a consumia. Cada lágrima que caía era um lembrete do fardo que carregava—. Que mal eu fiz para merecer algo assim?
Era injusto demais viver aquela situação. A confusão e o medo a cercavam, como sombras que não a deixavam em paz. Aria ansiava por um desfecho, desejava entender por que tudo estava acontecendo e como poderia seguir em frente. Não podia nem contar a Maxwell. Nem aos pais.
Quando a noite chegou, ela nem se preocupou em comer algo, não tinha apetite.
Por sua vez, Maxwell segurava uma taça de vinho enquanto olhava pelas