Enquanto Ofélia desaparecia, Marcos chorava copiosamente e Klaus sentia pena dele, mas seguiu em direção à sua casa, estava claro que não poderia fazer nada naquele momento.
Ao passar na frente de uma loja, lembrou por alguns segundos da imagem que o trouxera de volta quando estava deitado naquela cama na casa de Etéro, quando percebia um quadro olhar para ele, um sujeito muito diferente de Ash, com um semblante misterioso, pálido e vazio… Deveria ter perguntado a Aslie quem era ele, mas não teve tempo.
Pensava nisso enquanto caminhava de volta para o seu prédio e quando se aproximava, percebia que um carteiro o aguardava temeroso:
— Boa tarde, senhor Klaus?
— Boa tarde, tudo bem com o senhor?
— Deveria entregar pessoalmente esta coisa, mas não sei do que se trata… — o homem lhe entregou uma caixa.
— Que coisa… Quem é o remetente? — Klaus perguntou.
— Não sei, senhor…
— Não sabe?
— Pelo amor de Deus, não me pergunte, Senhor!
— Isso me parece estranho — Klaus tentava entregar a caixa d