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Decifrando Klaus

COMO ERA DE SE ESPERAR, Aslie só poderia estar na caverna de Lóbus, local pelo qual agora o rapaz nutria certa “inconveniência”, palavra essa que quem vos fala substituiria sem reservas pela palavra “ciúmes”.

O gigante se mostrara um bom amigo, mas isso não o impedia de recear pelas possibilidades, uma vez que não seria novidade se, por ela, Lóbus também conservasse aspirações românticas. O rapaz sentia medo de entrar ali (e tomar outra pancada na cabeça?) e se deparar com o pior: suas tão recentes e reconfortantes expectativas amorosas se desfazerem à sua frente.

Assim que o rapaz entrou, percebeu que aquela sensação anterior era apenas uma paranoia sua. Lóbus cochilava debruçado frente a um extenso livro enquanto Aslie se encontrava do lado direito da estante de artefatos fabricando alguma coisa.

— O que está fazendo? — Klaus perguntou.

— Lóbus emprestou seu laboratório, Klaus. Andei estudando a sua tatuagem… — Aslie revelou cabisbaixa.

— E por que essa cara? — o ra
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