Capítulo Quarenta

LetíciaMeus olhos não entendiam o que estava diante deles. Era tudo uma confusão.Bianca.Uma Bianca totalmente descabelada, com a roupa rasgada e meu homem apertando ela em cima da mesa com uma arma na cabeça dela.Como explicar essa cena?- Letícia, socorro. - Bianca fala chorando e eu não me movo apenas olhando para o Cobra, esperando uma explicação.- Me ajuda, esse louco tentou me estuprar e a agora quer me matar. - ela fala com a voz chorosa olhando diretamente para mim.- Cala a boca, sua imunda. Além de puta, é mentirosa! - meu marido grita e eu me assusto quando ele bate com a arma na cabeça da Bianca e ela desmaia na hora, escorregando para o chão.- Você matou ela. - eu falo desesperada olhando para ele e até eu me surpreendo o quão baixa minha voz saiu.- Não matei ain

Quarenta e Um

LetíciaParece que o meu relacionamento amoroso com o Cobra nunca vai ter paz, porque sempre que estamos bem, algo dá errado, sabe?Infelizmente, as coisas que aconteceram no início do nosso namoro, deixaram cicatrizes profundas e o nosso calcanhar de Aquiles é sempre o fato de eu ter perdido a minha virgindade com o Victor e o Cobra ter omitido que era casado e tinha um filho.Quando se trata em acreditar na palavra do Cobra, eu me pego dividida se devo ou não assim como quando se trata do Victor, o Cobra sempre duvida da minha fidelidade.Ao chegar na casa do KJ, acabei desabando mais ainda no choro e contei tudo para o meu melhor amigo e o Victor. Obviamente, ambos ficaram a favor do Cobra e eu comecei a perceber que estava errada em duvidar da palavra do meu marido.— Tipo eu concordo que quando

Quarenta e Dois

Quarenta e Três

CobraConfesso que exagerei ao terminar meu relacionamento com a Letícia por causa de um desentendimento que foi causado por mim, já que era para eu ter cortado a Bianca há anos das nossas vidas, mas eu não pensei muito na hora.Passamos quase uma semana longe um do outro e quando me dei conta que estava correndo o risco de perder a mulher que eu tanto amo, depois de ver ela com o Victor pra cima e pra baixo, eu resolvi ir atrás dela e me desculpar, porém, como era de se esperar, a Letícia estava me fazendo comer o pão que o diabo amassou para reconquistar seu amor.Quase todos os dias eu ia na casa da minha sogra para encontrar com a minha mulher, mesmo sabendo que não ia rolar praticamente nada, porque até me beijar a Letícia estava se recusando.Hoje era só mais um dia que eu vinha me humilhar para ela voltar para mim, eu só não estava contando em encontrar

Quarenta e Quatro

IsabellaDepois que terminei de transar com o Victor, ficamos ouvindo apenas nossas respirações aceleradas e os gemidos altos da minha irmã no quarto ao lado.— Cobra não pega leve na hora do sexo com a Letícia. - Victor fala rindo.— Ela gosta. - dou de ombros.— A tua mãe é praticamente uma fábrica ambulante de prostitutas de luxo.— Me respeita, Victor. - peço com firmeza e me levanto, ficando ajoelhada no colchão. — Eu sou a mãe do teu filho.— Se esse filho for realmente meu, né? - ouvir a sua voz magoada parte o meu coração. — A gente não tem como saber quem é o pai até fazermos o exame de DNA. Tanta hora para tu ficar prenha e fica logo quando transou com outro homem.— Tenho certeza que se eu estiver grávida, é seu. Aliás, eu sei que estou esperando um bebê e aposto minhas maquiagens da Mac que tem teu sa

Quarenta e Cinco

KJHá algumas semanas, a Letícia me procurou para contar que a Isabella está grávida e eu fiquei sem reação, porque achei uma puta falta de consideração ela não me falar nada a respeito, afinal eu posso ser o pai.Tentei falar com a minotaura várias vezes e ela sempre dava um jeito de fugir de mim, não atendia minhas ligações e me bloqueou de todas as redes sociais possíveis.Hoje é o dia que sai o resultado do exame de DNA que a mesma se submeteu, porque o Victor exigiu saber quem era o pai da criança e não quis esperar a hora do parto.Eu e ele também fornecemos amostras de sangue e agora só falta saber quem é dono do espermatozóide vencedor.Típico dele colocar a masculinidade na frente do próprio filho.Vim dirigindo minha moto até a casa da marmita e da sua família e ao chegar na frente, encontro a Isabella e o Victor, ambo

Quarenta e Seis

IsabellaMeu útero me odeia, só pode. Como assim dois filhos, meu querido? Você está louco? A gente não queria nenhum bebê, lembra? Esse foi o nosso combinado.E para piorar a situação ele me vem com duas crianças de homens diferentes.Mereço, viu.Grávida de gêmeos...As palavras ficam se repetindo na minha cabeça, porque eu me recuso acreditar que isso está acontecendo comigo.Nesse exato momento estou na cozinha da casa da Letícia, a aguardando e tentando me virar para cozinhar, pois estou com uma vontade doida de comer frango frito com mel, e a cada segundo que passa eu só consigo pensar nos meus futuros filhos.Será que são dois meninos? Eles vão se comportar? Eu vou dar conta de cuidar de dois de uma vez.Provavelmente, eu vou ficar louca.Escuto alguém entrando na residência

Quarenta e Sete

IsabellaEu literalmente vou matar esses fodidos.O quarto está todo bagunçado e eles estão simplesmente se matando e derrubando tudo.Ótimo exemplo para os nossos filhos, só que não.Antes de eu poder falar qualquer coisa, Letícia aparece atrás de mim e grita totalmente nervosa enquanto eu tento me controlar para não pegar uma arma e sair atirando no pau de cada um.— Alguém pode me explicar o motivo pelo qual vocês estão acabando com a minha casa? Se matem na rua, seus idiotas! Antes que eu mesma mate os dois e arrume outros pais para os meus sobrinhos.Eles olham na nossa direção e começam a rir como se tivéssemos contado a piada mais engraçada do mundo.— Tem alguém aqui com cara de palha&ccedi