Depois de entrar em casa, Isabela começou a arrumar tudo com a tia Iara e, em seguida, acalmou as crianças, mandando-as trocar de roupa no andar de cima.
Foi somente depois desses afazeres que ela percebeu o desaparecimento de Carina.
Ao vê-la procurando por todos os cantos, Cláudio, sentado no sofá, disse calmamente:
- Não precisa procurar, ela está no quarto e não saiu.
Isabela desviou o olhar e se sentou diante de Cláudio:
- Você a viu entrar lá?
Cláudio acenou com a cabeça:
- Ela estava me espiando pela fresta da porta, para ver se eu ia embora.
- O que você fez com ela, afinal?
Cláudio parecia confuso:
- O que eu poderia ter feito? Quando ela estava no hospital, eu mal a visitava, e quando o fazia, eram apenas cumprimentos formais. Se alguém não soubesse que somos primos, poderia pensar que temos apenas uma relação médico-paciente.
Isabela revirou os olhos:
- Pelo jeito que você fala, parece até que se orgulha disso.
Cláudio suspirou:
- Você sabe como é minha prima. Brincáv