- Sra. Silva, ou você entra e fala, ou eu fecho a porta. - Disse Isabela, com a testa franzida, tornando sua voz um pouco mais fria. Ao ouvir isso, Virgínia teve que entrar depois dela. Isabela se sentou no sofá, servindo a ela um copo de água. - Sente-se.
Se não fosse pelo encontro que tiveram no hospital quatro anos atrás e o fato de ambas serem mães, Isabela poderia simplesmente ignorar ela.
Virgínia parecia desconfortável, seus olhos fixos nela.
- Srta. Felícia, eu sei que Mariana cometeu muitos erros. Não espero que você me perdoe, só estou... - Falou Virgínia.
- Já que você sabe que não pode esperar meu perdão, por que está aqui pedindo alguma coisa? - Isabela olhou para ela, rindo com frieza e continuando. - Você está esperando que eu deixe ela sair impune?
- Mariana está sendo terrivelmente torturada na clínica psiquiátrica, fui visitar ela ontem... - Virgínia fungou antes de continuar. - Está magra, parece exaurida, como se estivesse à beira da morte. Não consigo suportar v