Alguns dias depois, sabendo que Mariana havia sido presa, Isabela decidiu que era hora de as crianças voltarem para casa.
- Dulce, Rivaldo, vocês estão bem de saúde e o perigo já passou. Hoje vocês voltarão com a tia Iara para casa. Devem obedecer a ela, está bem?
Dulce, aconchegada no colo de Isabela, fez beicinho:
- Mamãe, por que você não volta com a gente?
- O braço da mamãe ainda não está curado, preciso de mais alguns dias para tirar o gesso. O hospital não é um bom lugar para crianças ficarem o tempo todo, sabem?
Dulce assentiu, meio entendendo:
- Sinto falta de comer com a mamãe, o irmão e o tio.
Isabela sorriu e afagou os cabelos macios de Dulce:
- Logo estarei em casa para comer com você, Dulce. Mas pode demorar um pouco mais para o tio.
- Hmm, posso esperar. - Disse a pequena, espiando Isabela e murmurando. - Seria bom se o papai estivesse aqui também.
Antes que Isabela pudesse responder, Rivaldo já a tinha segurado.
- Dulce, não faça birra.
Dulce olhou para ele, irritada:
-