Depois de um longo silêncio, Isabela finalmente falou:
- Na verdade, eu não acho que tenho esse tipo de atratividade.
- Por quê? - Bernardo perguntou, deixando-a confusa com seu por quê.
Após um momento, ela riu ironicamente:
- Eu me lembro de ter dito isso a você antes, não lembra?
- Felícia, pense bem. Na Cidade S, tanto o André quanto o Gabriel gostam de você. Por que você ainda acha que não é atraente o suficiente? - Disse Bernardo.
- Isso é apenas porque eu me pareço com alguém que eles conhecem. - Isabela disse, olhando para Bernardo de forma provocativa. - Será que eu também me pareço com alguém que você conhece?
- Claro que não. Aos meus olhos, você é a Felícia, nunca uma substituta de ninguém. - Bernardo respondeu, rindo suavemente. - Felícia, amar alguém não precisa de razão, não é? Amar é apenas amar. Não há questionamentos sobre ser digno ou ter razões específicas.
Isabela não era mais uma adolescente ingênua, ela não acreditaria em palavras assim facilmente.
No entanto,