Isabela espiou e viu uma sombra passando pelo corredor, então largou as laranjas que segurava e saiu correndo atrás:
- André?
André se apoiou constrangido na parede, enquanto a outra mão girava rapidamente a cadeira de rodas. No entanto, não importava quão rápido fosse, a cadeira continuava presa à porta, sem se mover nem um centímetro.
Isabela franziu a testa e se aproximou para segurar a cadeira dele:
- Eu te ajudo.
- Não precisa! - Gritou André com raiva.
Após o grito, ele pareceu perceber que sua reação foi exagerada, abaixou a cabeça sem coragem de encará-la:
- Desculpe, eu...
- André, será que nós temos que ser tão estranhos um com o outro? Afinal, ainda somos casados, e você agindo assim... - Disse Isabela.
Isabela mordeu os lábios e foi até ele:
- Na verdade, aquela noite foi apenas uma coisa pequena, nós já conversamos sobre isso, não foi? Ultimamente, por causa dos problemas do Rivaldo e da Carina, eu não tive tempo de vir te procurar. Na verdade, eu já não me importo mais