Isabela balançou a cabeça, com o coração doendo até ficar confuso. Ela estendeu a mão para pegar o casaco de Gabriel, mas não conseguiu agarrá-lo.
- Eu não tenho mais ninguém, Gabriel. Sempre fui só sua...
- Isabela, seu homem já está nas minhas mãos. Eu quebrei as duas mãos dele e ele já confessou tudo.
Ao ouvir isso, Isabela sentiu sua respiração parar, seus pulmões pareciam não conseguir puxar o ar, era uma dor insuportável.
Ela apertou o peito com a mão, respirando com dificuldade, seguido de uma tosse rápida e uma golfada de sangue no chão.
Seu Gabriel, fazendo-a "se retirar e ceder", forçando-a a ser uma amante que não podia ver a luz do dia?
Ao ver a poça de sangue no chão, Gabriel franziu a testa e segurou o ombro dela, sacudindo-a com força:
- Isabela, você só tem uma pneumonia. Não finja, pneumonia não causa sangue!
Com um sorriso amargo, ela levantou a cabeça fraca e olhou para o homem que amou por dezessete anos, fechando os olhos lentamente.
“Gabriel, não é pneumonia, é