Gabriel sentiu como se seu coração parasse ao olhar para o rosto familiar e indiferente, sem dizer uma palavra.
Ele percebeu que era exatamente como ela se sentiu anos atrás.
Isabela o encarou e zombou:
- Gabriel, se você tivesse sentimentos, não teríamos acabado assim, nossos dois filhos não teriam morrido.
De repente, ele sentiu uma dor de cabeça intensa e se inclinou para trás na cadeira, sofrendo.
- O que há com você? - Isabela perguntou.
- Está tudo bem, talvez eu não tenha dormido bem na noite passada.
Gabriel se inclinou para o lado e, aproveitando que Isabela não estava prestando atenção, colocou um comprimido na boca e depois fechou os olhos, expirando profundamente.
Coincidentemente, o carro havia chegado à casa onde Isabela estava morando atualmente.
Isabela abriu a porta para sair, mas de repente parou, olhou para Gabriel e disse:
- Gabriel, cuide de sua saúde, não morra tão rapidamente.
Gabriel semicerrava os olhos, pensando que ela estava preocupada com ele.
No entanto,