Isabela não sabia quando a chuva iria parar, então pediu um café e decidiu esperar.
No entanto, à medida que tomava seu café, a chuva ficava cada vez mais intensa, sem sinal de trégua.
Sentia-se encurralada, incapaz de avançar ou recuar.
Se fosse ao hospital, certamente se molharia. Se não fosse agora, talvez nunca mais pudesse ir.
Às vezes, a coragem era efêmera, assim como a desilusão.
Enquanto hesitava, o telefone tocou.
- Isabela, você ainda não voltou? - Isabela reconheceu a voz e respondeu calmamente. - Ainda tenho alguns assuntos para resolver, por isso estou atrasada.
- Perguntei à polícia e ouvi dizer que já encontraram o esconderijo do Alex. Não deve demorar muito para prendê-lo, e então você poderá voltar em segurança.
- É mesmo? - Por que Pedro não tinha lhe contado sobre isso?
- Sim, estou com muitas saudades suas.
Ugh... Bernardo estava deixando-a desconfortável.
Esse homem realmente falava de uma maneira... Pegajosa demais.
Se não fosse pelo rosto e pelos olhos dele