No entanto, ela simplesmente não conseguiu reunir coragem para fazê-lo; a lâmina não atingiu Gabriel.
Gabriel se assustou e instintivamente segurou a mão dela:
- Isa...
- Gabriel, o que você está fazendo aqui?
Nesse momento, André entrou correndo e arrastou Gabriel para fora, fechando a porta do quarto.
André voltou apressadamente para o lado da cama, retirou a faca das mãos de Isabela e a colocou de lado, confortando-a suavemente:
- Está tudo bem, não tenha medo.
Isabela pareceu despertar de seu estado de choque, levantou a cabeça e olhou para ele, uma lágrima escorrendo pelo canto de seu olho.
Amarga e salgada.
Esta era a segunda vez que ela tentava matar Gabriel.
Como o amor de dezessete anos deles tinha se transformado nisso?
Será que entre eles alguém precisava morrer para que toda essa loucura pudesse acabar?
André a abraçou com ternura, acariciando suavemente suas costas:
- Isa, está tudo bem, estou aqui, não tenha medo.
Depois de um longo tempo, Isabela finalmente desabou em