A facada anterior na verdade não era direcionada a Isabela, mas sim ao próprio homem.
Ele carregava um fardo pesado, sem saída por muito tempo. Se alguém pudesse ajudar sua irmã a se curar, ele não hesitaria em transformar o incidente em um grande problema, de modo que não houvesse espaço para voltar atrás.
No entanto, o que ele não esperava era que Isabela pudesse enxergar através dele e até planejar usar seu próprio corpo para detê-lo...
O homem olhou para Sofia na cama e sentiu um tremor de medo.
Se Isabela não tivesse sido salva, as consequências seriam inimagináveis.
Isabela virou a cabeça para olhar para ele, sua expressão tranquila:
- Senhor, estar vivo é uma oportunidade. Se você morrer, quem cuidará de sua irmã? Quando ela acordar no futuro e não te ver, ela será feliz?
Os olhos do homem se contraíram abruptamente, e ele tremia enquanto perguntava com voz trêmula:
- Senhorita, como você se chama?
- Isabela.
- Senhorita Isabela, obrigado. Eu vou retribuir a você.
Depois disso