- Merecido?
Isabela estava tão furiosa que desferiu um chute em Bruno, que estava sobre a cama:
- É você que merecia estar morto! Me acusou injustamente, me incriminou e ainda matou o tio Cardoso!
Entretanto, a razão a fazia perceber que Bruno não podia ser morto naquele momento. Se ele morresse, quem testemunharia contra Mariana?
- Isa, como você planeja lidar com isso? A vida desse cara está nas suas mãos.
Isabela cerrou os dentes, seus olhos ficaram vermelhos enquanto encarava Bruno. Ela queria matá-lo e vingar tio Cardoso, mas...
Ela não podia.
- André, me ajude a prendê-lo. Amanhã iremos à delegacia.
- Certo.
André sentia o coração apertado por Isabela. Depois de dar instruções para Reginaldo levar Bruno, ele perguntou com preocupação:
- Isa, você tem certeza de que quer fazer isso?
Ele entendia bem o que ela estava passando, incluindo a opressão que sentia.
Isabela saiu da cama e foi até a janela, olhando as estrelas no céu noturno. Um sorriso amargo surgiu em seu rosto:
- André,